Um dos musicais nacionais mais celebrados e premiados chega pela primeira vez a Salvador. Nos dias 13 e 14 de Setembro, o público poderá se divertir e se emocionar com a comédia musical “O Som e a Sílaba”, no teatro ISBA (Av. (Oceânica, 2717), espetáculo, vencedor de 5 estatuetas e com 23 indicações nas principais premiações do país, conta com texto e direção de Miguel Falabella e foi especialmente concebido para Alessandra Maestrini e Mirna Rubim viverem na pele as duas personagens principais.
Ingressos já estão à venda pela internet e pela bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – Teatro ISBA). “O Som e a Sílaba” é apresentado pelo Ministério da Cidadania e Porto Seguro, com realização da Maestrini Produções, conhecida por sempre deixar sua marca registrada de sensibilidade e bom humor em todos os projetos que realiza. Em sua essência, o slogan que retrata bastante o espetáculo: “porque a vida pode ser profundamente espirituosa!”
“O Som e a Sílaba” trata da relação entre Sarah Leighton (Alessandra Maestrini) e Leonor Delise (Mirna Rubim), duas mulheres muito diferentes. A primeira, jovem e com dificuldades em se enquadrar na sociedade, porém completamente única, por conta do diagnóstico de Síndrome de Asperger.
Sarah é uma Savant: possui um autismo altamente funcional que, por um lado, lhe permite habilidades em algumas áreas, entre elas números e música; e que, por outro, faz com que ela se comunique com o mundo de uma maneira inusitada, gerando situações hilárias. Já a segunda, uma diva internacional da ópera com mais de 50 anos que, por acasos da vida, se tornou professora de canto. Direta, elegante, refinada e aparentemente bem resolvida. Aparentemente.
“A maioria dos savants conhecidos é homem.” Diz Sarah. “Os homens querem ganhar em tudo sempre!” responde Leonor. “Nós estamos sendo cobradas até hoje por causa daquela maldita costela…”
Com diálogos e situações divertidas entre duas pessoas de universos tão distintos, acaba nascendo das diferenças uma cumplicidade; uma transforma a vida da outra, até que o público se pergunta: quem, de fato, está ensinando a quem?