A cientista social e escritora baiana Telma Brite Alves vem a Salvador direto da Alemanha, onde vive, para lançar “Gaia – O Templo Esquecido”, da editora Ella, o segundo volume da trilogia “Gaia”. Ela estará na capital baiana de 19 a 23 de agosto.
Natural de Cafarnaum, Telma criou uma enigmática história, onde a realidade se mistura com o imaginário, tendo como personagem principal Gaia, uma menina inteligente, perspicaz, madura para sua idade, e que é colocada à prova de todos os seus ideais, uma adolescente com dilemas frente as tragédias de sua vida, mas que descobre o amor e a importância da união, e que vive aventuras, desvenda segredos, e tem que aceitar o seu papel enquanto personagem principal de uma profecia, cuja sobrevivência depende da crença e da aceitação do designo a que está predestinada.
Na trama, Gaia tem 16 anos de idade e há seis meses mora na casa dos tios. Logo completará 17 anos, e teme este dia pois tudo indica que a profecia se realizará. O enigma sobre suas origens, enquanto descendente de Poseidon com uma amante humana, fica mais claro ao ser transportada ao Oráculo de Delfos e ao viajar para a Grécia, em uma excursão ao rochedo Gigante Adormecido (nome do quadro dado por sua mãe).
Gaia e seu namorado Jaison, não sabiam que encontrariam tamanho mistério ao serem sugados à Ilha de Ares (o deus da guerra selvagem e sanguinolenta, renegado pelo pai Zeus). E envoltos pelo manto invisível da separação, enfrentam ainda a ira do deus do mar, Poseidon, na busca incessante de si mesmos, tendo de vencer seus mais profundos medos e se descobrir. Só a união, amor, coragem e determinação poderão salvá-los. O livro já inicia com revelações surpreendentes e assim continua até seu final, prendendo a atenção do leitor.
“A história de vida de Gaia, mesmo ainda jovem, lhe deixou muitas marcas, e necessita libertar seus sentimentos. Sentimentos esses que muitos de nós temos, como o medo de sair do casulo, sensações que sufocam e reprimem e as incoerências. Mas quando Gaia se descobre e se entrega para a vida e para que veio, tudo muda e se transforma, mostrando que cabe a cada um quebrar as barreiras que o impede de avançar”, diz Telma.