No ano em que celebra seus 80 anos, sendo mais de 50 deles dedicados a levar sua música a todos os cantos do mundo, Geraldo Azevedo preparou uma série de shows comemorativos, que inclui reedições especiais de seus maiores projetos e uma turnê inédita com sua banda. Em abril, Geraldo Azevedo e banda saem em turnê com o show-celebração “Geraldo Azevedo 80 anos”, se apresentando em Salvador, dia 12 de abril (sábado), às 19 horas, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves. Os ingressos custam a partir de R$ 100 (1o lote) e estão à venda na bilheteria do Teatro Castro Alves (informações em www.ba.gov.br/teatrocastroalves/bilheteria) ou no site e aplicativo da Sympla (www.sympla.com.br).
No repertório dos shows, Geraldo Azevedo passeia por canções emblemáticas, que marcaram a trajetória do artista, destacando suas inúmeras parcerias. Sucessos como “Caravana” (Geraldo e Alceu Valença), “Dia Branco” (Geraldo Azevedo e Renato Rocha), “Moça Bonita” (Geraldo Azevedo e Capinan), “Táxi Lunar” (Geraldo Azevedo, Zé Ramalho e Alceu Valença) e “Bicho de 7 Cabeças” (Geraldo Azevedo, Zé Ramalho e Renato Rocha) estão garantidos nos setlists.
Nascido em 11 de janeiro de 1945, às margens do rio São Francisco, quando Jatobá era parte rural de uma então ainda nada urbana Petrolina (PE), o menino Geraldo teve infância simples, porém muito rica culturalmente. Aprendeu o beabá com a mãe Dona Nenzinha, que era a professora de todos da região, lecionando de dia para as crianças e a noite para adultos. Era ela também quem organizava saraus, novenas e shows diversos, sempre colocando Geraldo para cantar desde seus quatro anos de idade. Dotado de talento, ele ganhou seu primeiro violão feito por seu pai, que era além de agricultor, um excelente carpinteiro e que fazia, por encomenda, móveis e caixões para quem necessitava. Geraldo Azevedo é a representação de um Brasil profundo e potente.