Finalmente The Flash chega aos cinemas brasileiros a partir desta quinta-feira, 15. Com o fim do DCU, o filme não era muito esperado, até as primeiras exibições lá fora causarem um verdadeiro hype. Alguns dizendo que The Flash é o melhor da história com super-heróis, outros chamando de obra-prima. Mas, será que eles estavam certos?
Quando Barry Allen (Ezra Miller) descobre que pode viajar no tempo, a primeira coisa que ele pensa é voltar ao passado e salvar a mãe dele, que foi assassinada e o pai é o principal suspeito. Ele volta para o passado, mas não para a época que ele esperava e nem o universo que ele queria, causando uma verdadeira confusão de tempo e espaço – mais ou menos o que já vimos em “Homem-Aranha: Sem Volta para o Lar”, “Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura” e, no mais recente, “Homem-Aranha através do Aranhaverso”.
Nesse novo universo, ele encontra sua versão com 18 anos de idade – ainda sem ter sofrido a descarga de raio que deu os poderes para ele. Há o Batman é uma pessoa diferente, mas ainda sim Bruce Wayne, aqui interpretado por Michael Keaton, que viveu o personagem em Batman (1989) e Batman – O Retorno (1992). E Superman nunca chegou à Terra, mas sua prima, a Supergirl, sim.
Nessa loucura, Barry Allen deve tentar encontrar uma forma de refazer as besteiras que fez para colocar tudo de volta ao normal.
Agora, sem mais delongas e respondendo ao primeiro parágrafo: The Flash está longe de ser uma obra-prima. Mas não é um filme ruim. É um longa divertido, que será mais aproveitado ainda por quem tem mais de 35 anos e vai entender as diversas referências e easter eggs que aparecem pipocando na tela – ainda mais no final, que é bem divertido.
Ezra Miller se sai bem como Barry Allen/The Flash. Michael Keaton também se destaca como Batman. Mostrando que ele poderia ter interpretado o personagem mais vezes, além das duas. Já a atriz Sasha Calle, que interpreta Supergirl é subaproveitada, até como personagem.
O roteiro de Christina Hodson, que já tinha feito os fracos “Bumblebee” e “Aves de Rapina” até se sai bem no drama familiar, mas peca quando estamos para ver a Terra ser destruída pelo general Zod (Michael Shannon). E deixa a principal pergunta no ar: quem matou a mãe de Barry Allen?
Com suas 2h20, The Flash é um filme divertido, não mais do que isso. Em se tratando de filmes da DC, já é um grande avanço, mesmo sabendo que os próximos filmes estarão fora desse universo. Ah, e tem uma cena pós-créditos!