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Cinema

Crítica – O Conde de Monte Cristo

Longa já está nas salas de cinema

Foto | Divulgação

Publicado em jornais, em 1847, O Conde de Monte Cristo, escrito pelo francês Alexandre Dumas, foi sucesso instantâneo. Com sua escrita ágil, afinal, o leitor teria que ter interesse em comprar o jornal do dia seguinte para continuar acompanhando a longa história – que se transformou em um livro de mais 1.200 páginas, a obra, ao longo desses anos todos ganhou dezenas de adaptações. Uma das mais famosas no mundo foi a hollywoodiana de 2002, em que o ainda jovem Henry Cavill interpretaria o filho de um dos algozes da história. Corta para 2024 e temos mais uma versão de O Conde de Monte Cristo, desta vez, uma produção francesa, como o autor.

Na trama, o jovem Edmond Dantès (Pierre Niney) é um marinheiro que, ao se tornar capitão de um navio e pedir Mercedes (Anaïs Demoustier) em casamento, cria inimizades com seu ex-capitão Edgard Danglars (Patrick Mille) e seu “amigo” Fernand de Morcef (Bastien Bouillon). Vítima de uma verdadeira fake news, é preso no Castelo de If por mais de 15 anos, de onde consegue fugir e, bilionário, volta para se vingar de todos, agora se autodenominando como o Conde de Monte Cristo.

Como leitor da obra – é o melhor livro que já li, e o fiz 3 vezes e, depois do filme, pretendo lê-lo novamente -, é espetacular ver como o longa conseguiu ser uma das melhores adaptações da história de Alexandre Dumas – e olhe que já assisti a todas possíveis. Capturou não só a história, mas a essência do livro. Por ser fiel, o tempo do filme acaba por ser longo também: 3 horas, mas que passa rapidamente, graças ao roteiro de Matthieu Delaporte e de Alexandre De La Patellière, que também contribuiu com a fluidez da trama como diretor.

Agora, mesmo que você nunca tenha ouvido falar da história ou lido o livro, o longa ainda é um ótimo exemplar de aventura. As criações de Dantès para se vingar de seus inimigos e toda a sua inteligência para criar várias tramas eficazes são empolgantes e divertem.

Muito se deve ao ator Pierre Neney. Ele consegue se transformar nos personagens que interpreta – já que Dantès se passa por outras pessoas – e passa a mudança do personagem pelo olhar, de um jovem marinheiro a um homem em busca de vingança.

O Conde de Monte Cristo é um longa que encanta e empolga e, sem dúvida, é um dos ótimos filmes de 2024.

O Conde de Monte Cristo
8 /10
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