A Casa Rosemberg convidou Thereza Priore para uma mostra inédita com o tema “Mãos que Criam”. A partir da próxima segunda-feira, 13, até 25 de outubro, o artesanal e o feito à mão farão parte da ambientação contemporânea com muita personalidade.
Sob a curadoria de Silvana Rosemberg, anfitriã da Casa Rosemberg (Rua Macapá, 347, Ondina), e de Adriana Regis, diretora criativa da Thereza Priore, Mãos que Criam propõe uma imersão sensorial no universo do “feito à mão” como forma de inserir identidade estética e afetiva no seu dia a dia.
Serão cinco espaços temáticos — Memórias Bordadas, Festa das Tramas, Ponto Forte, Renda ao Mar e Entre Linhas — concebidos para valorizar diferentes facetas do trabalho artesanal. Cada ambiente materializa, à sua maneira, o espírito de Mãos que Criam, exaltando as técnicas manuais como elemento estruturante da ambientação contemporânea.
Sobre os quartos
Memórias Bordadas abre a sequência de ambientes evocando afeto e tradição. Aqui, o crochê e o bordado são protagonistas, aplicados em detalhes de enxoval, almofadas e peseiras que remetem a histórias familiares passadas de geração em geração. A atmosfera íntima e acolhedora convida à contemplação e celebra o poder da memória materializada no tecido.
Na sequência, Festa das Tramas — espaço assinado por Adriana Regis — explode em cores, texturas e sobreposições, como um grande caleidoscópio artesanal. Rendas, bordados e crochês se misturam em composições inesperadas, revelando a ousadia e o humor característicos da Thereza Priore e a essência vibrante de Mãos que Criam.
Ponto Forte apresenta uma leitura mais sóbria e masculina do feito à mão. Tons fechados, linhas estruturadas e peças em crochê e tramas aparecem reinterpretados em roupões, almofadas e elementos de decoração, reforçando que a delicadeza do artesanal também pode dialogar com força e elegância.
Inspirado na hotelaria de luxo, Renda ao Mar evoca a atmosfera de um resort sofisticado, com peças em renda e bordados delicados que se integram a uma base clara e serena. O resultado é um ambiente que sugere descanso e refúgio, onde cada detalhe — das toalhas ao abajur — carrega a identidade artesanal que orienta todo o projeto Mãos que Criam.
Por fim, Entre Linhas aposta em aconchego e sofisticação. O quarto propõe uma imersão sensorial, combinando texturas e tons neutros com intervenções sutis em crochê, bordado e tecidos trabalhados à mão, elevando o olhar sobre o trabalho artesanal como elemento central da ambientação contemporânea.
Em todos os espaços, as intervenções da Thereza Priore — em crochês, bordados, cúpulas de abajur, peseiras, travesseiros, almofadas, roupões e toalhas — criam camadas de significado e personalizam a experiência, conectando passado e presente através do fazer manual. É nessa costura entre memória e criação que Mãos que Criam encontra sua força poética.
“Mãos que Criam nasce do desejo de colocar o trabalho artesanal no centro da cena, não como detalhe, mas como protagonista. O crochê, o tricô e o bordado, presentes no meu trabalho na Thereza Priore, carregam histórias e saberes transmitidos por gerações. Trazer essas técnicas para dentro da decoração é uma forma de valorizar a memória, celebrar o tempo do fazer e mostrar que o feito à mão tem força e sofisticação para transformar espaços.”
Nos dias da MOSTRA haverá:
- Exposição de obras de com a curadoria da arquiteta Viviane Vieira.
- Bolsas artesanais por Virgínia Serravale – exposição no dia 16/10
- Experiências interativas conectando o público aos processos criativo e momentos especiais ao longo dos dias de visitação.
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