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Literatura

Após sucesso de 2022, Bienal do Livro Bahia terá a estreia das gigantes Rocco e HarperCollins

Editoras apresentarão lançamentos, ações especiais e os principais títulos do catálogo

Foto | Divulgação

As editoras Rocco e HarperCollins Brasil confirmaram presença e farão suas estreias na Bienal do Livro Bahia 2024. O evento que acontece entre os dias 26 de abril e 1º de maio, no Centro de Convenções Salvador, é uma realização da GL events Exhibitions – divisão da multinacional francesa GL events e também organizadora da Bienal do Livro Rio. As editoras Cortez, Mostarda e Malê retornam ao evento e já reservaram seus espaços nos pavilhões da Bienal.

Duas das maiores editoras do mercado, Rocco e Harper Collins estão com grandes expectativas para a sua primeira vez no maior evento de Cultura e Literatura do Nordeste. Elas enxergam o potencial da Bienal do Livro Bahia enquanto negócio e a oportunidade de estarem próximas ao seu público, por isso, trarão diversos títulos, alguns deles inéditos, e vão ocupar cerca de 150 m² do Centro de Convenções Salvador.

A decisão da Rocco em ter um estande próprio na Bienal do Livro Bahia veio após os inúmeros pedidos nas redes sociais, depois do evento de 2022. A Bahia é um dos
estados que concentra a maior quantidade de seguidores e leitores da editora.
“Salvador é uma das maiores cidades do país, com público ávido, e já era mais do que hora de atender ao pedido dos nossos leitores na região e ter um estande próprio no evento. Além da oportunidade de venda, a Bienal é um momento único que traz a possibilidade de reforçar a relação que temos com os nossos fãs e leitores.”, diz o gerente comercial e de marketing da Rocco, Bruno Zolotar.

O público vai ter a oportunidade de adquirir obras em primeira mão na Bienal, como Filho do Tempo, quarto livro da série de A Descoberta das Bruxas; Pegando Fogo, o novo de Hannah Grace, autora de Quebrando o gelo; Ilha dos Deuses, da mesma autora de Aurora Ascende; e Ruído Fractal, de Christopher Paolini, autor da série épica Eragon. Além dos nacionais Um lugar para Coraline, do premiado Alexandre Rampazzo; e Olhos de Pixel, de Lucas Mota. O estande terá ainda diversas promoções, brindes, combos exclusivos e uma surpresa da série Harry Potter.

A HarperCollins Brasil está olhando para o Nordeste de uma forma muito especial e acredita que a região possui enorme potencial na formação de mais leitores.
“Queremos, cada vez mais, que a Harper esteja próxima dessas pessoas e que elas possam conhecer as nossas histórias, então é importante participar de grandes eventos do mercado e promover mais encontros por lá”, disse Leonora Monnerat, diretora executiva da editora.

De volta à Bienal

A Cortez volta à Bienal do Livro Bahia com 500 títulos do seu catálogo. Está marcado também o lançamento do livro infantil A leitura como chocolate, do autor Eraldo Miranda. A editora reconhece que o evento é de grande importância para o mercado nordestino.

“Iremos para a Bienal do Livro Bahia porque a Cortez, cujo dono e fundador, o saudoso José Xavier Cortez, era nordestino, e sempre soube da importância das feiras no Nordeste, especialmente a da Bahia, e da importância da leitura para essa região”, destaca Elaine Nunes, gerente comercial e de marketing da Cortez Editora.

Quem também estará presente novamente na Bienal do Livro Bahia 2024 são as
editoras Malê e Mostarda. Após o sucesso de 2022, elas esperam uma receptividade ainda maior por parte do público. Só a Mostarda deve trazer para o Centro de Convenções Salvador 130 títulos.

Com livros acessíveis, que incluem impressão em braile, e que representam os povos negro e originário, a Mostarda vê na Bienal da Bahia a oportunidade de testemunhar a repercussão das suas obras nos diversos públicos, desde as crianças até as pessoas da terceira idade, e promover o respeito e a valorização das diversidades étnico-raciais.

“Vemos a Bienal do Livro Bahia como um espaço democrático e diversificado, não
apenas para promover nossa marca e realizar vendas, mas também para fortalecer nossos propósitos fundamentais. Nosso compromisso inclui destacar a relevância de personagens negras e indígenas para a história do Brasil e do mundo. Almejamos ampliar a autoestima, a sensação de pertencimento e o reconhecimento da identidade negra”, disse Juliana Cerdeira, gerente comercial da Mostarda.

Já a Malê pretende levar cerca de 110 títulos e lançar, pelo menos, 10 livros de autores baianos e de outros estados. A editora tem uma forte relação com os escritores da Bahia e a Bienal exerce um papel fundamental no fortalecimento destes laços.

A expectativa é que o evento se consolide no calendário das grandes bienais literárias do Brasil. “A Bienal do Livro Bahia fortalece o mercado editorial no Nordeste e contribui significativamente para a formação de leitores. A Malê esteve presente na retomada do evento, em 2022, e desejamos que ele nunca mais deixe de acontecer e que estejamos presentes em todas as futuras edições”, afirmou o editor Francisco Jorge.

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