“Velozes e Furiosos” já tinha dado tudo que tinha que dar quando foi lançado o oitavo longa da franquia em 2017. Uma das coisas que chamaram a atenção daquele filme foi a interação entre Luke Hobbs (Dwayne Johnson) e Deckard Shaw (Jason Statham). Tanto que, dois anos depois, chega aos cinemas “Velozes e Furiosos: Hobbs e Shaw”, spin off da franquia que superou – e muito – os filmes anteriores.
Na trama, Hobbs e Shaw devem se unir quando a irma de Shaw, Hattie (Vanessa Kirby), é acusada de ter roubado um vírus e matado seus companheiros. Os dois devem se unir para encontrá-la e ainda defendê-la do verdadeiro autor dos ataques: Brixton (Idris Elba), um vilão aprimorado geneticamente que ameaça o futuro da humanidade.
Dirigido por David Leitch (“Atômica” e “Deadpools 2”), o longa redefine o termo “filme mentiroso”. E isso é maravilhoso. Sou viciado em filmes de ação e me arrisco a dizer que o que vi em “Velozes e Furiosos: Hobbs e Shaw”, não vi em lugar nenhum, principalmente nas cenas de perseguições que envolvem os protagonistas e o vilão em sua moto. As cenas de luta também são bem coreografadas, algo que Leitch já havia dominar nos filmes anteriores que dirigiu.
Os roteiristas Chris Morgan e Drew Pearce abusaram da criatividade, e se saíram muito bem criando boas sacadas utilizando as personas do “gigante” americano Dwayne Johnson e do sofisticado britânico Jason Statham. As atuações dos protagonistas – à vontade reprisando em seus papéis pela terceira vez – também é benéfica ao longa, já que os dois também são conhecidos pela simpatia. As adições de Vanessa Kirby e Idris Elba (sempre excelente) no elenco foram bem-vindas, com os dois dando um charme ao filme.
Com participações especiais de Ryan Reynolds, Kevin Hart e Hellen Mirren, “Velozes e Furiosos: Hobbs e Shaw” termina nos deixando interessados em assistir mais aventuras envolvendo todos os personagens, inclusive o vilão. Que venham mais Hobbs, Shaw, Hattie e Brixton.
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