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Cinema

Crítica – “Os Caça-Fantasmas: Mais Além”

Mais de 35 anos depois do filme original, “Os Caça-Fantasmas” (1984) ganha uma continuação. Ignorando os eventos que aconteceram em “Os Caça-Fantasmas 2” (1989), “Os Caça-Fantasmas: Mais Além” chega aos cinemas nesta quinta-feira, 11, surpreendendo por divertir a geração atual e aqueles que, como eu, cresceram consumindo tudo sobre o quarteto que enfrentava os monstros nas ruas de Nova Iorque. (Lembrando que o filme “Caça-Fantasmas” (2016) foi ignorado também, uma vez que o longa foi um mal sucedido reboot da franquia).

Em “Os Caça-Fantasmas: Mais Além”, uma mãe solteira em crise financeira recebe como herança de seu ausente pai uma casa caindo aos pedaços no meio do nada no interior dos Estados Unidos. Ainda sem saber ao certo o que vai acontecer, ela e seus filhos acabam descobrindo uma conexão com os Caça-Fantasmas originais e o que o avô das crianças, um dos integrantes dos Caça-Fantasmas, deixou para trás como legado para sua família.

Confesso que os trailers não me animaram muito. Isso, é um ponto positivo, quando vamos ao cinema sem esperar muita coisa do filme. E aqui, fui surpreendido por uma aventura que remete à diversos filmes dos anos 80 como os “Goonies” (o personagem Podcast é uma espécie de Bocão até na forma de se vestir e nos cabelos) e “Gremlins” (com monstrinhos de marshmallow causando o caos no supermercado)… e também à recente série “Stranger Things” (que se passa nos anos 80).

É verdade que o filme demora a engrenar. O primeiro ato passa de forma arrastada. Mas o elenco formado por Carrie Coon (a mãe Callie), Finn Wolfhard (de Stranger Things, que interpreta Trevor), Mckenna Grace (Phoebe) e Paul Rudd (o professor Grooberson) dá uma graça com suas tiradas divertidas. Ainda tem o já citado Podcast, interpretado pelo jovem Logan Kim.

O filme começa para valer quando o famoso carro dos “Caça-Fantasmas” anda pela primeira vez com suas sirenes ligadas. A partir daí, a aventura não para, com monstros do primeiro filme reaparecendo e os garotos tendo que salvar o mundo – e sua mãe. A direção de Jason Reitman, filho do diretor dos filmes originais Ivan Reitman, mantém o legado do pai, com segurança e belas tomadas revelando aos poucos o que teremos pela frente.

Com um final emocionante – ainda mais para quem, como eu, já perdeu alguém que ama -, “Os Caça-Fantasmas: Mais Além” ainda revela surpresas finais que fará qualquer um pular da cadeira (ainda mais se evitou ler spoilers ou ver o trailer mais recente, que as revela) e é uma aventura de primeira, que agradará todas as idades. (O filme traz uma divertida cena pós-crédito que vai agradar apenas aos fãs da franquia que conhecem os filmes originais)

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