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Saúde

Em alta na pandemia, Vitamina D e Zinco têm benefícios que vão além da imunidade

No foco dos debates sobre suplementação, a Vitamina D e o Zinco ganharam evidência com o crescimento dos casos de coronavírus e, embora não haja comprovação da redução da gravidade da infecção a partir do uso desses nutrientes, a procura, nas farmácias, disparou.

Um levantamento encomendado pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para fins especiais e congêneres (Abiad), abrangendo Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador, Belém e Brasília, em 2020, mostra que 48% dos entrevistados passaram a ingerir mais multivitamínicos e afins, sendo que 47% mantiveram o consumo e apenas 5% reduziram o uso de substâncias. O estudo revela ainda que a principal justificativa citada foi a questão da imunidade (63%) e, entre os três tipos mais procurados pelas pessoas está a vitamina D.

Cuidado com a dose

Segundo especialistas, o papel da Vitamina D no organismo vai além da atuação no sistema imunológico: ela está associada à regulação da absorção de cálcio e fósforo, contribui para a manutenção da saúde do pâncreas, órgão responsável pela produção de insulina, e ajuda no fortalecimento muscular, entre outros benefícios.

“A Vitamina D melhora o receptor de insulina, melhora taxas hormonais, ajuda no ganho de massa muscular. Ela tem várias indicações. Por outro lado, o excesso dela pode, a depender da dieta, criar um desequilíbrio nos níveis de cálcio, por exemplo, podendo haver a desmineralização óssea de cálcio sérico, com possibilidade de depósito em locais inadequados, como coronárias”, explica o médico integrativo Marcelo Almeida, que pondera sobre as vantagens do uso adequado de nutrientes com acompanhamento médico e alerta quanto aos riscos de se fazer suplementação por conta própria.

“Não é porque é bom que é para todo mundo e que pode ser ingerido em excesso. A diferença entre veneno e remédio é a dose e quem ajusta é o profissional. Tenho pacientes em que não faço suplementação porque têm uma alimentação balanceada e conseguem tomar sol de forma adequada”, enfatiza Almeida.

O mesmo vale – aponta o médico – para o Zinco, indispensável para a atividade de muitas enzimas e essencial em funções vitais do organismo. “O Zinco é um mineral importantíssimo no nosso corpo, que participa de mais de 100 reações enzimáticas, inclusive relacionadas à parte hormonal. Ele é importante na resposta imunológica. Quando em excesso, em contrapartida, funciona como mineral tóxico”, observa Marcelo Almeida.

De acordo com o especialista, a suplementação é indicada a pacientes que apresentam deficiência de alguma substância. Os níveis de Zinco e vitamina D no organismo podem ser mensurados através exames de sangue. “Como atualmente a alimentação da gente é muito inadequada, muitas vezes você não encontra uma variedade de nutrientes, o que pode acabar levando à alguma deficiência”, pontua o médico, que exemplifica: “Há Zinco em diversos frutos do mar, mas existem pessoas que praticamente não os consomem. Tem gente que só come frango e batata doce, então não vai ter nada disso”, revela.

Fórmulas personalizadas

Segundo o médico integrativo Marcelo Almeida, formulações específicas – com concentração exata, a partir de uma avaliação médica – podem garantir a dose certa da vitamina para cada paciente. “Suplementação é obrigatório? Não. Mas faz diferença? Faz. E se você consegue fazer de forma personalizada – e aí entra a farmácia de manipulação – o resultado é ainda melhor”, afirma Almeida.

Em termos técnicos, a farmacêutica Rosana Amorim – da Singular Pharma – explica que, além de garantir a segurança das formulações, a manipulação também oferece opções adaptadas às necessidades de cada paciente.

“Um dos grandes benefícios da farmácia de manipulação é a possibilidade de associação de substâncias, agregando diversos tratamentos em uma única fórmula; com dosagens específicas definidas conforme avaliação médica, para cada paciente, além da multiplicidade de formas farmacêuticas. Em uma drogaria, você encontrará o medicamento na sua apresentação convencional como comprimidos, enquanto na farmácia de manipulação, podemos preparar em formas farmacêuticas diferenciadas, o que aumenta a adesão ao tratamento, como o chocolate orgânico, a goma medicamentosa, os sachês, as pastilhas”, afirma ela, que ressalta ainda a importância dos melhores veículos para a absorção no organismo.

“A Vitamina D é lipossolúvel e, por isso, sua absorção será melhor em um veículo oleoso como óleo de coco, óleo de girassol, óleo de linhaça, ou TCM – triglicerídeo de cadeia média”, especifica a farmacêutica, que discorre ainda sobre a suplementação do Zinco. “Podemos manipular o Zinco em diversas formas farmacêuticas, como cápsulas, sachês, goma, xaropes, shakes e chocolate orgânico 70% sem glúten e lactose, porque também disponibilizamos este mineral na forma quelada taste free, ou seja, sem sabor residual, o que confere melhor aceitação”, enfatiza.

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