A popularização das canetas emagrecedoras – como semaglutida (Ozempic/Wegovy) e tirzepatida (Mounjaro) ampliou também a busca por versões manipuladas, muitas vezes vistas como opções mais baratas. Segundo o médico Dr. Sérgio Dorea, membro da Sociedade Brasileira de Medicina da Obesidade, o movimento exige cautela.
“O risco aumenta quando não há garantia da procedência do insumo ou supervisão médica”, afirma. Ele alerta para possíveis variações de dose, contaminação e troca de substâncias em farmácias que não seguem normas da Anvisa.

O especialista orienta que o paciente exija laudo do insumo, certificado de análise, número de lote e comprovação de ambiente controlado.
Náuseas, constipação, refluxo e dor abdominal são os efeitos mais comuns. “Vômitos persistentes e sinais de desidratação devem levar a atendimento imediato”, reforça.
O tratamento é indicado apenas para pessoas com obesidade ou diabetes. Gestantes, lactantes e pacientes com histórico de pancreatite não devem usar a medicação.
“Emagrecimento não é milagre. É tratamento sério, com substância de procedência comprovada”, conclui Dr. Dorea.




















