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Saúde

Especialista em reposição hormonal, Jorge Valente defende o uso de gestrinona

A Gestrinona é um hormônio usado no tratamento de miomas e da endometriose, que aflige milhões de mulheres no Brasil e no mundo, provocando dor pélvica crônica, sangramento excessivo com cólicas e a infertilidade.  Ela também pode ser usada como método contraceptivo e para controlar sangramentos, além de ser indicada para tratamento de Tensão Pré-Menstrual (TPM). 

Por esses e outros motivos, o médico e cientista Jorge Valente se posiciona a favor do seu uso, ao contrário da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM). De acordo com o médico, seu posicionamento se baseia em estudos científicos, que comprovam a segurança da Gestrinona. “Trata-se de hormônio transformador na vida de mulheres com endometriose e não pode ser atacada de forma tão parcial e irresponsável”, afirma Jorge Valente. 

Sobre a alegação da SBEM de que não existem comprovações científicas, o médico diz que isso é “inconcebível”. “Constam 276 trabalhos sobre Gestrinona na plataforma PUBMED, dos quais, metade são sobre a endometriose, mostrando todos os seus benefícios. A temos como uma poderosa arma farmacológica no controle do sangramento, da dor e na melhora das chances de gravidez após seu uso”, argumenta.  

Ele explica que se uma droga tem comprovação pela via oral como é o caso vastamente documentado da Gestrinona, não é preciso provar a mesma coisa por outra via, cabendo apenas provar que, por outra via, a droga é absorvida. Neste último caso, de acordo com ele, há inúmeras comprovações. 

Sobre o fato de muitos se referirem ao medicamente como “chip da beleza”, para ele, além de ser pejorativo, esse termo não aponta seus reais benefícios. “Para o tratamento de patologias (estrogênio dependentes) e, em especial, a endometriose, não existe nenhuma droga tão útil como ela”, frisa o médico, que prescreve e, como professor, ensina outros profissionais sobre seu uso que depende de avaliação e indicação médica. 

Ele diz que, diferentemente dos contraceptivos orais, que baixam a testosterona e interferem na tireoide e, por esse motivo, fazem com que as pacientes ganhem peso ou tenham a libido reduzida, além do aumento da celulite, piora da composição corporal e tenham mais desânimo, a gestrinona aumenta a testosterona livre, ajudando a ampliar a taxa metabólica. Ou seja, com uma boa dieta e atividade física, ela auxilia no ganho de massa magra, melhora a libido, a disposição, ao contrário da pílula oral.  

“O fato de alguns médicos prescreverem de forma indiscriminada a Gestrinona não nos autoriza a atacar o produto, que tem efeito colateral como todo e qualquer medicamento, mas, quando bem administrado, promove a melhora clínica de pacientes com patologias”, avalia doutor Jorge Valente. 

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