União da dança, da música e de elementos visuais fazem do espetáculo que tem apresentação única, dia 10 de dezembro, no Teatro Vila Velha. No próximo dia 10 de dezembro, às 20h, o Teatro Vila Velha, em Salvador (BA), será palco de uma apresentação única e inédita nos palcos soteropolitanos, o espetáculo “Se não agora, quando?”. Unindo a dança, elementos visuais e a música, integralmente de autoria própria e exclusiva para o espetáculo, ele enfatiza a busca pela equidade de gêneros, etnias e raças, trazendo à tona a discussão sobre justiça social. Os ingressos são limitados, respeitando os decretos municipais, e os valores são R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).
Há 10 anos, a Cia Trupe Toe desenvolve projetos educacionais e espetáculos com foco na arte e cultura brasileiras – e desta vez não será diferente. O “Se não agora, quando?” promove a reflexão de uma sociedade mais igualitária em vários aspectos e está alinhado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável Número 5, da ONU (Organização das Nações Unidas). “Nos inspiramos em campanhas internacionais como a #heforshe, no “The Representation Project” e em pensadoras que entendemos que estavam a frente do seu tempo, como Simone de Beauvoir e Clarice Lispector, cujas frases de suas autorias integram os elementos visuais do espetáculo, que possui 60 minutos de duração e tem classificação livre”, destaca Maria Coura, diretora da Cia.
A trilha sonora é um destaque, com a junção harmônica do samba, maracatu, ciranda, declamações e muita percussão. Ela é executada ao vivo pelos/pelas musicistas Natália Livramento, Addia Furtado, João Peters, Claudia Rivera, Osvaldo Pomar e Dandara Manoela. As letras são de composição de todos os integrantes da Cia, além da participação especial de Iara Germer. O encerramento é impactante e conta com a música “Mulher de Luta”, de autoria de Dandara Manoela, tema oriundo de seu álbum “Retrato Falado”.
A Trupe Toe é composta por 13 integrantes, dentre músicos, técnicos de som e de luz, coorientador artístico e dançarinos/coreógrafos/sapateadores profissionais. Estes últimos comandam o ritmo nos taps: Marina Coura, Yasmin Bogo, Bruno Maria e Vivian Shimizu. “Exploramos a multiplicidade rítmica brasileira e suas reverberações nos movimentos dos corpos envolvidos no espetáculo”, ressalta Marina
