Uma festa de fim de ano, amigos de longa data num lugar recôndito e um assassinato misterioso. A última festa, que marca a estreia de Lucy Foley na literatura de suspense, mereceu críticas elogiosas e teve os direitos para a adaptação audiovisual adquiridos pela mesma produtora dos filmes “Lion: Uma jornada para casa” e “O Discurso do Rei”. O livro, que foi o enviado aos assinantes do clube intrínsecos na caixa de dezembro, faz uma homenagem às clássicas histórias de crime e mistério e à era de ouro do romance policial e vai agradar aos eternos fãs da rainha do crime, Agatha Christie.
Tornou-se tradição entre nove amigos comemorarem juntos a chegada do réveillon, mas neste ano apenas oito vão voltar para casa depois da festa. Desta vez, o encontro acontecerá em um cenário idílico nas isoladas Terras Altas escocesas, e o período que passarão juntos promete refeições deliciosas regadas a champanhe, música, jogos e conversas descontraídas. No entanto, as tensões entre eles começam já na viagem de trem – quando fica claro que o grupo não tem mais nada em comum.
Depois de uma década juntos, a tênue nostalgia que eles cultivam já não é capaz de suportar o peso de ressentimentos enraizados, as feridas jamais cicatrizadas e segredos potencialmente destrutivos. E então, em meio à grande festa da última noite do ano, o fio que os mantém unidos enfim arrebenta. No dia seguinte, alguém está morto e uma forte nevasca impede a vinda do resgate. Ninguém pode entrar. Ninguém pode sair. Nem o assassino.
Contada em flashbacks a partir das perspectivas dos vários personagens, a história deste malfadado encontro é um daqueles mistérios de assassinato que prende a atenção do início ao fim. Com uma trama assustadora e brilhantemente construída, A última festa planta no leitor a semente da dúvida: será que os velhos amigos são sempre os melhores amigos?