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Cinema

Crítica – Extermínio – A Evolução

Foto | Divulgação

Extermínio foi lançado há 22 anos. Dirigido por Danny Boyle, com roteiro de Alex Garland, o filme sobre humanos contaminados pela raiva, que se tornam uma espécie de zumbi, foi um grande sucesso com Cillian Murphy como protagonista. Agora, a dupla responsável pelo primeiro filme retorna para a continuação, Extermínio – A Evolução, que estreia nos cinemas nesta quinta-feira, 19.

O filme esqueceu os eventos da sequência, de 2007, que tinha até uma cura para a raiva, e não contou com a dupla de criadores. Agora, 28 anos depois da contaminação – o título em inglês é a tradução, 28 Years Later – o mundo está caótico e a Inglaterra está isolada. Agora, em uma ilha, um grupo vive sua própria sociedade. Dentre eles, a família formada por Jamie (Aaron Taylor-Johnson), Isla (Jodie Comer) e o filho Spike (Alfie Williams), que resolve ir para o continente para tentar encontrar Dr. Kelson (Ralph Fiennes) e curar a mãe, que sofre de transtornos. Claro que essa jornada de um garoto de 12 anos com a mãe que sofre de delírios, não será fácil em um mundo cheio de infectados, que se mostram mais fortes e ainda tem líderes: os alfas.

Extermínio – A Evolução continua causando desconforto como o primeiro. Com seus infectados fortes e completamente violentos – a primeira cena do longa é bem forte, pode fazer um paralelo com as guerras que acontecem pelo mundo, onde os soldados não se importam muito com crianças ou quem quer que seja, só pensam em mortes.

O elenco é um dos destaques. Aaron, Jodie e Alfie estão espetaculares em seus papéis. E Ralph Fiennes, no pouco que aparece – em uma das sequências mais lindas e triste da história – também dá um show. Apesar de contar com alguns jump scares – quando “coisas” aparecem na tela para assustar -, o longa consegue manter o espectador tenso e angustiado, muito em virtude da direção poderosa de Danny Boyle – que considero um dos melhores diretores.

O roteiro de Alex Garland soa um pouco repetitivo, com algumas sequências de infectados atacando e Spike sendo salvo no último minuto se repetindo ao longo da projeção. Mas nada que incomode.

O longa é o início de uma nova trilogia. E, apesar do arco de Spike ter sido finalizado, a última cena – que remete muito ao personagem Alex, de Laranja Mecância – mostra, com pistas dadas ao longo da projeção, que o jovem vai ter mais problemas no próximo filme.

Extermínio – A Evolução volta ao mundo deixado pelo primeiro filme com frescor e novos desafios, surpreendendo com sua violência e dramas humanos. Que o próximo, agendado para 2026, siga essa jornada.

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