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Literatura

Nova música pop negra de Salvador é o tema do primeiro livro de Marcelo Argôlo

Pensar a relação entre comunicação, música e negritude em Salvador é o objetivo do jornalista e pesquisador musical Marcelo Argôlo com o livro “Pop Negro SSA: cenas musicais, cultura pop e Negritude”. A obra sai em formato e-book e conta com download gratuito através do site popnegrossa.marceloargolo.jor.br. O livro estará disponível a partir do dia 28 de agosto, mas o pré-cadastro para recebimento do arquivo por e-mail já está disponível no site.

O livro parte dos conceitos de cenas musicais, cultura pop e negritude para propor um entendimento sobre a nova geração de bandas e artistas baianas como uma cena de música pop engajada no ativismo negro. A forma de ocupar os espaços urbanos, a íntima relação com as redes sociais e a defesa da pauta do antirracismo são as principais características que levam a essa conclusão.

A obra está dividida em duas partes: na primeira, o autor apresenta os conceitos que fundamentam o trabalho; na segunda traz entrevistas nas quais confronta suas observações e entendimentos com as bandas e artistas da cena. O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

“Trago algumas reflexões que venho desenvolvendo desde 2019 no Mestrado em Comunicação na UFRB sobre a atual geração de bandas e artistas de Salvador e me pareceu oportuno disponibilizar essas reflexões junto com as entrevistas que são a base da minha dissertação que será defendida agora em setembro. Tenho a minha interpretação sobre o que está sendo discutido ali e publicar essas entrevistas permite que outros entendimentos e novas pesquisas possam surgir. Essa, pra mim, é a grande contribuição dessa publicação”, defende o autor.

O livro traz entrevista com Roberto Barreto, guitarrista do BaianaSystem; com a cantora, compositora e produtora musical Larissa Luz; com a cantora e compositora Luedji Luna; com José Macedo, cantor do Afrocidade; e com a banda ÀTTØØXXÁ, representada pelo produtor musical Rafa Dias, o guitarrista Chibatinha e o cantor Oz. Todas as conversas foram realizadas via videoconferência em respeito às medidas de isolamento social para contenção da proliferação da Covid-19.

“O processo de pesquisa é muito solitário, ainda mais no contexto da pandemia. Então, foi muito importante para mim confrontar as minhas observações e entendimentos com os sujeitos e as sujeitas que fazem o fenômeno acontecer de fato. Nas conversas, a gente debate sobre racismo, machismo, a relação dessa cena com o público e a importância do papel ativista que essas bandas e artistas têm e como isso ganha força por utilizar uma linguagem pop”, afirma.

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