A exemplo dos vinhos do Vale dos Vinhedos (RS), o café da Serra da Canastra (MG) e outros produtos brasileiros, o tabaco e o charuto originais do Recôncavo Baiano ganharão selo de Denominação de Origem (D.O.). O projeto foi apresentado ontem (1º), na FIEB, pela Associação dos Produtores de Charutos Artesanais do Brasil (APCAB) e reuniu representantes das empresas do setor que atuam na região, como Menendez Amerino, Danneman, JAMM Cigar e Monte Pascoal.
A certificação representa a qualidade e o reconhecimento da tradição, do saber-fazer local e da ligação do produto com seu território de origem. O selo, que protege a autenticidade e a reputação dos produtos certificados, representa um marco histórico para o setor, para as comunidades locais e para o desenvolvimento econômico e cultural.
Proteção
De acordo com o vice-presidente da APCAB e presidente da Menendez Amerino, José Henrique Barreto, o projeto prevê duas certificações: o selo D.O. Tabaco do Recôncavo Baiano, e o selo D.O. Charuto do Recôncavo Baiano. “Nossa expectativa é que o projeto esteja concluído em 18 meses”, diz.
A iniciativa, segundo o produtor e empresário José Antônio Martins Monteiro, proprietário da JAMM Cigar e diretor da associação, o selo combina proteção legal, diferenciação competitiva internacional e valorização cultural e territorial. “O selo vai ainda ajudar a fomentar o desenvolvimento sustentável, a geração de renda, a permanência populacional, a reinserção produtiva e o turismo cultural no Recôncavo”, afirma.
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