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Salvador

Requalificação transforma Trapiche Barnabé em espaço multifuncional no Comércio

Investimento privado transforma prédio histórico do século 18 em novo polo de cultura, economia criativa e eventos em Salvador

Fotos | Ricardo Prado

O Trapiche Barnabé, um dos mais antigos e históricos prédios do Comércio de Salvador, inaugura no próximo dia 16 de julho, a partir das 17h, em um evento para convidados e autoridades, uma nova fase em sua história. Construído no século 18, o espaço, que passou por uma ampla requalificação, reabre as suas portas , consolidando-se como um dos principais polos de encontros, eventos, economia criativa e produção cultural da capital baiana.

Localizado na Avenida Jequitaia, o Trapiche conta agora com novos ambientes, capazes de receber desde grandes shows e produções audiovisuais até casamentos, ativações de marca e encontros corporativos. A requalificação, financiada integralmente com investimento privado, priorizou a preservação das características arquitetônicas originais, combinando elementos históricos com materiais contemporâneos como aço e cimento queimado, criando um espaço que conecta passado e presente com sofisticação.

Sob gestão do cineasta e empresário Bernard Attal, em parceria com a Aldente Produções e Eventos, o Trapiche Barnabé amplia a sua vocação como polo cultural, social e corporativo. Além dos ambientes já existentes, o espaço passa a oferecer infraestrutura completa, com cozinha industrial, camarins, mezanino, elevador, banheiros climatizados e áreas moduláveis que se adaptam às necessidades de diferentes produções e celebrações.

“A reabertura do Trapiche representa mais do que a revitalização de um prédio histórico. É a devolução de um patrimônio à cidade, reativando memórias afetivas e projetando cultura e economia criativa em um só espaço. Durante esses 15 anos, trabalhamos com cuidado e respeito ao seu traçado original, trazendo nova vida ao Centro Histórico. Queremos que o TB se torne um ponto de convergência entre arte, inovação e memória, recolocando o Comércio no protagonismo cultural de Salvador”, destaca Bernard Attal.

Exemplo para empresários

Além de reativar um patrimônio histórico, a nova fase do Trapiche Barnabé busca provocar empresários e investidores a olharem para o potencial de requalificação de prédios históricos em todo o Brasil“Ninguém sabia mais o que era o Trapiche Barnabé até fazermos algo por conta própria, sem nenhum recurso público. Recuperamos um prédio de importância histórica que estava completamente abandonado, ignorado e invadido pela vegetação. Isso mostra que a responsabilidade não é só da esfera pública. O setor privado precisa se interessar, mobilizar-se e agir”, afirma Bernard.

Segundo o empresário, o Brasil possui um patrimônio arquitetônico que seria objeto de inveja em qualquer parte do mundo, mas que, em muitos casos, permanece esquecido ou mal conservado. “Queremos que o Trapiche seja exemplo de como a iniciativa privada pode colaborar para transformar realidades urbanas e culturais, gerando desenvolvimento econômico, social e cultural em um mesmo projeto.”

A reinauguração acontece no dia 16 de julho, a partir das 17h, e o espaço reformado já conta com programação cultural confirmada, como o Festival Sangue Novo, Festival do Café, Zona Mundi, Flow. Pagogin, Biergarten além de teatro, casamentos e confraternizações , reforçando o papel do Trapiche como ponto de encontro das artes, celebrações e negócios na capital baiana.

História e impacto urbanístico

Os primeiros registros do Trapiche Barnabé datam de meados do século 18, quando a Rua do Pilar era uma das principais vias de comunicação do Porto de Salvador. Na época, a cidade concentrava armazéns e sedes administrativas dos grandes comerciantes coloniais, e os trapiches armazenavam mercadorias exportadas e importadas da Europa.

Por seu porto, Salvador escoava produtos do Recôncavo como café, açúcar e tabaco, sendo considerada o maior porto da América do Sul em tamanho e importância, dada a intensidade do tráfego de navios que aportavam ou seguiam para outros destinos no Atlântico.

A parte mais antiga do Trapiche Barnabé foi construída quando o mar avançava até a Rua do Pilar, antes do aterramento que criou a atual Avenida Jequitaia. Já no século 20, com a criação do Porto Moderno de Salvador e dos novos caís foi erguida a fachada principal que hoje compõe sua identidade arquitetônica.

A construção dos galpões do Porto marcou o declínio dos trapiches como entrepostos, e o Barnabé, embora tenha mantido atividades por mais tempo, acabou fechando suas portas e entrando em processo de degradação que se estendeu pelas décadas seguintes.

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