Com Genebra como pano de fundo, a Watches & Wonders abre sua edição de 2025 mantendo o posto de evento mais importante da relojoaria de luxo. Mais do que uma feira, é um termômetro do que há de mais inovador, técnico e desejado no universo dos relógios de alta gama. Entre as maisons presentes, a Cartier — veterana do evento e ícone absoluto do tempo convertido em arte — aproveita o momento para apresentar suas apostas mais preciosas do ano.
Entre os lançamentos mais celebrados está o retorno do Tank à Guichets, relógio que conjuga elegância minimalista e exibição digital mecânica — uma estética ousada desde sua primeira aparição, em 1928. Agora, ele protagoniza o nono capítulo da cobiçada coleção Cartier Privé, em três versões clássicas e sofisticadas: platina, ouro rosa e ouro amarelo, todas com produção limitada.

Para os que buscam exclusividade ainda mais extrema, a Maison apresenta uma leitura arrojada do modelo, com aberturas oblíquas e tiragem de apenas 200 peças. Uma verdadeira relíquia contemporânea.
Tank Louis Cartier: novas proporções, novo brilho

Criado em 1922, o Tank Louis Cartier mantém seu espírito modernista vivo — e se reinventa em 2025 com uma animação de mostrador que homenageia o movimento Art Déco, utilizando marchetaria de palha e acabamento que capta a luz como se fosse parte do design.
Além disso, ganha um novo tamanho LM, com presença mais robusta, disponível em versões de ouro amarelo e rosa, equipado com movimento automático 1899 MC. Já os modelos MM, em platina e ouro amarelo, trazem movimento manual 1917 MC e um refinamento discreto que ecoa a assinatura estética da Cartier.
Escultura em movimento: os relógios-joia da nova coleção


A Maison também apresenta uma linha que flerta com a escultura — relógios com formas generosas, texturas trabalhadas e acabamento preciosista. Os gomos metálicos que emolduram o mostrador evocam o legado criativo de Jeanne Toussaint, lendária diretora artística da Cartier.
Entre as versões: ouro amarelo polido, uma edição semi-pavê em ouro amarelo e branco, uma versão pavê em ouro branco e, para os olhos mais exigentes, um modelo joalheiro cravejado de diamantes e safiras. Cada peça acompanha duas pulseiras intercambiáveis, para compor visuais que transitam entre o clássico e o statement.
Panthère de Cartier: quando a felinidade encontra a precisão


Símbolo da Cartier desde 1983, o Panthère é mais que um relógio — é uma joia viva. Em 2025, ele retorna com nova alma e diferentes formas de interpretar sua icônica pulseira.

Há criações que reinventam a pele da pantera com diamantes, esmaltação artística e espessartitas em tons quentes. Outras investem na sofisticação das pulseiras cravejadas com brilho degradê. E o ponto alto: uma pantera esculpida que abraça o mostrador, com manchas de ônix aplicadas em técnica de “fur setting” e detalhes esmaltados artesanalmente — uma ode ao savoir-faire da Maison des Métiers d’Art.
O tempo, agora em forma de joia
Ao unir precisão técnica, inspiração artística e preciosismo artesanal, a Cartier reafirma sua autoridade na relojoaria de luxo. Na Watches & Wonders 2025, cada peça da Maison não apenas marca as horas — mas convida o tempo a ser usado como um adorno raro, precioso e profundamente desejável
