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Cinema

Crítica – Uma Advogada Brilhante

Fotos | Divulgação

Pense em estudantes do 7º ano de um colégio. A professora de artes passa um trabalho: “Façam um filme falando do machismo da sociedade”. Pronto, nasce Uma Advogada Brilhante, comédia que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 5 de março.

Na trama, o advogado Michelle (pronuncia-se Mikele), interpretado por Leandro Hassum, detesta seu nome por ser confundido com um nome feminino. Ele recebe a incumbência de sustentar a ex-mulher e o filho, ou ambos serão liberados pela juíza de família a se mudar para os Estados Unidos.

Ocorre que a empresa no qual ele trabalha foi comprada por um poderoso escritório de advocacia, que decide demitir os homens para que haja equidade, e tenha 50% de cada gênero. Porém, seu nome é confundido com Dra. Michelle e ele tem a “brilhante” ideia de se vestir de mulher para garantir o emprego. Claro que isso gera diversas confusões.

Dirigido e roteirizado por Alê McHaddo, a comédia é uma sessão de quase 1h30 de constrangimento. Há uma cena em que Dr. Michelle vê o chefe, já idoso, dançando de forma constrangedora (desculpem-me, mas essa palavra vai aparecer muito ainda) na frente dele e diz: “Ei, não dá para desver isso, hein?”. E “Uma Advogada Brilhante” é bem isso.

Não que pudéssemos esperar algo de quem escreveu “Meu Cunhado é um Vampiro” (constrangedor longa da Netflix), mas esse novo longa da parceria Hassum e McHaddo possue textos muito ruins, parecendo feito por adolescentes para falar do machismo.

A premissa já é estranha quando ninguém na empresa diz que, apesar do nome de mulher, ele é um homem – já que não foram demitidos todos, muitos ficaram. Aliás, é uma mistura – indigesta – de Uma Babá Quase Perfeita (1993) e Tootsie (1982).

O primeiro caso que ele resolve com a nova amiga Julia (Claudia Campolina) é tão bobo que… difícil falar mais alguma coisa. E, após esse caso, que se encerra com uns 40 minutos de filme (e eu já estava feliz achando que era um curta e ia acabar), ainda vem outro caso envolvendo assédio sexual, mudando o tom do filme.

Até porque, apaixonado, Michelle se revela homem para Julia. E ela nada faz. Parece achar normal. Depois o enfrenta nos tribunais e, ainda assim, não o desmascara.

Nisso tudo, dá para se divertir com as atuações. Claudia Campolina é um frescor, assim como ver a dupla veterana Lucélia Maquiavelli e Wandi Doratiotto, que pouco aparece como os pais de Hassum, mas enche a tela de boas atuações.

Uma Advogada Brilhante tem ótimas intenções, mas com um texto pueril demais, acaba ficando pelo caminho.

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