Connect with us

Olá, o que você está procurando?

Streaming

Crítica – Matador de Aluguel

Estrelado por Patrick Swayze, o primeiro Matador de Aluguel (1989) era um marco do cinema de ação canastrão dos anos 80. Era um filme tão estúpido, tão absurdo, tão exagerado que se tornava genial e divertia pelo modo sério como a direção e elenco abordavam um texto tão risível, conferindo um charme canastrão à fita. A nova versão de Matador Aluguel produzida pela Prime Video, por outro lado, parece não se decidir entre o camp e a seriedade resultando em uma produção sem muita personalidade.

Na trama, Dalton (Jake Gyllenhaal) é um ex-lutador de MMA que deixou o ambiente profissional das lutas depois de um evento traumático. Sem trabalho e sem perspectiva, ele é procurado por Jackie (Jessica Williams) para ser segurança em seu bar no sul da Flórida. A casa tem sido alvo de gangues de motoqueiros e ela precisa de alguém para por ordem no lugar. Chegando lá Dalton se envolve com a médica Ellie (Daniella Melchior) e descobre que o bar está na mira de um magnata local.


De início parece que o filme irá pender mais para a comédia, como fica visível na cena em que Dalton enfrenta os motoqueiros no bar pela primeira vez e depois os dá carona ao hospital. Conforme a narrativa avança, porém, o filme tenta desenvolver os traumas passados de Dalton e examinar a relação complicada de Ellie com o corrupto pai policial e as coisas passam a ser levadas mais a sério do que um material dessa natureza exigiria. Como a trama vacila entre o absurdo e a seriedade, o filme sofre com uma inconsistência tonal na qual nunca fica claro exatamente o que os envolvidos querem com esse material.

O único que parece abraçar a natureza exagerada desse universo é o lutador Connor McGregor que interpreta Knox, um mercenário sádico contratado para dar conta de Dalton. McGregor devora o cenário sempre que está em cena, fazendo de Knox um maluco histérico imprevisível e violento que nos deixa em suspense a respeito da próxima maluquice que ele irá tentar fazer.

As cenas de ação são o principal acerto da produção. Filmadas com câmera na mão e em vários planos longos, o filme nos faz sentir como se estivéssemos no meio do bar enquanto a pancadaria come solta. As lutas não economizam na violência, mostrando bastante sangue e ossos quebrados embora nunca cheguem perto do exagero do original no qual Dalton executa golpes dignos de Fatalities de Mortal Kombat ao arrancar a garganta de um sujeito com as mãos.

Com uma trama genérica e desprovido do charme tosco do original, nem mesmo a ação bem conduzida é o bastante para evitar que Matador de Aluguel seja bastante esquecível.

Leia mais

Música

Turnê celebra os 50 anos de carreira do artista

Música

No dia 1º de fevereiro, às 15h, Saulo Fernandes comanda mais uma edição do projeto Saulo Som Sol, que vai acontecer pela primeira vez...

Música

Será a primeira vez da banda na Bahia

Viagem

A LATAM Airlines Brasil está no centro de uma nova controvérsia após implementar uma política que restringe o acesso ao banheiro frontal de suas...

Música

A Concha Acústica viveu uma noite inesquecível neste domingo (23). Com ingressos esgotados, Os Paralamas do Sucesso levaram à capital baiana o espetáculo “Paralamas...

Música

O cantor e compositor Alexandre Peixe promete deixar os festejos de Natal ainda mais especiais em Salvador. O artista vai comandar, um ano, a...

Gastronomia

O Santo Antônio Além do Carmo recebe, na sexta-feira, 28 de novembro, das 17h às 23h, a 3ª edição do D.A.Y. Sessions, projeto que une Decanter, Allê...

Gastronomia

Moët & Chandon Impérial Brut EOY 2025 e Moët & Chandon Rosé Impérial EOY 2025 ganham novas roupagens