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Salvador

Casa Di Vina revive Bar do Pique em homenagem ao 110º aniversário de Vinicius de Moraes

No ano em que se completa 110 anos de seu nascimento, Vinícius de Moraes recebe uma homenagem pra lá de especial na Bahia, mais especificamente em Itapuã, bairro da capital que ficou marcado em sua obra e onde o poeta viveu com sua sétima esposa, a atriz baiana Gessy Gesse. O Bar do Pique, fundado nos anos 70 na Lagoa do Abaeté, ganha uma nova versão, um bar homônimo junto ao restaurante Casa Di Vina, que funciona na casa onde o casal viveu e que hoje abriga o memorial de Vinicius de Moraes.

A ideia partiu das empresárias Renata e Luísa Prosépio, também responsáveis pelo hotel boutique Casa Di Vina. O projeto tem design assinado pelo escritório paulista Superlimão e segue a linha do original, com ambiente boêmio, que representa tão bem Vinicius na Bahia. Nas paredes foram reproduzidos rabiscos e filosofias de porta de bar assinados por nomes como a cantora Gal Costa, Maria Creuza e o produtor musical Roberto Santana, e alguns novos, como o assinado pelo dramaturgo Gil Vicente Tavares.

Neste verão, o novo Bar do Pique vai estar funcionando a todo vapor e vai trazer uma carta com drinks exclusivos em homenagem ao poeta, assinada pelo mixologista Laércio Zulu, natural do Recôncavo Baiano, é considerado um dos 50 bartenders mais influentes e inovadores do mundo. Zulu optou por usar ingredientes locais homenageando a história da casa.

Conheça mais sobre o Bar do Pique

O Bar do Pique surgiu nos anos 70 atendendo a uma necessidade, como explica a atriz Gessy Gesse em seu livro Minha Vida com O Poeta:

“Na quinta-feira, já começava a aparecer gente em nossa casa, com a sacola na mão a nos saudar alegremente com um “cheguei pro fim de semana”. Não havia privacidade, não tinha quem aguentasse o vaivém. Um dia falei pra Vinicius:

-Poeta, vamos fazer um barzinho, um lugar pra esse povo todo beber. Cada um paga sua cervejinha ou seu uísque, numa boa.

Vinicius topou e assim demos um pouco de paz à casa.

O Pique ficava perto do Abaeté e não tinha hora de abrir ou de fechar, era meio “cacete armado”, como se diz na Bahia, e esse era o charme da coisa; era igual a casa de amigo, onde você bate na porta e, se tem gente, entra e fica à vontade. Os frequentadores cobriram as paredes com mensagens; havia recados em várias línguas, poemas, declarações de amor, filosofia de porta de banheiro e muitas coisas bacanas.

O problema é que Vinicius tinha mania de assumir a conta dos outros. Ou seja, não adiantou nada tirar as pessoas de dentro de nossa casa, ou fazer economia. Depois de 3 meses funcionando, acabei com o Pique e revelei a alguns amigos a verdadeira ideia por trás do nome: “se pique da minha casa”.”

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