Existem, no México, mais de 42 mil sítios arqueológicos. Praticamente a vida nas Américas começou por aqui. Claro que tudo está espalhado pelo país, que é grande. Mas, estando na Cidade do México, deve-se visitar as pirâmides de Teotihuacan (detalhes de como ir, lá no final), distante 78km da capital mexicana. E, importante, está a 2.800m acima do nível do mar.
Pouco se sabe sobre a origem do povo de Teotihuacan – na verdade, até o nome foi dado pelos astecas quando encontraram toda a cidade, já em ruínas, e significa “lugar onde os homens se convertem em deuses”. No auge, chegou a ser a maior cidade da Mesoamérica, com mais de 200 mil habitantes.
A geografia é fácil de entender. Há a pirâmide da lua, menor, a avenida dos mortos, como os astecas a batizaram, com diversas outras pirâmides pequenas e,ao final, a pirâmide do Sol, a terceira maior do mundo. E é nela que todos sobem, só é preciso tomar cuidado pois as escadas são quase na horizontal e, mais importante, estamos a 2.300 metros acima do nível do mar, com o ar mais rarefeito, fazendo a gente cansar mais.
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Assim como as pirâmides do Egito, havia a dificuldade de se descobrir como eles levaram as pedras para lá, até que pesquisas mostraram que usavam um rio que percorria a região.
Uma curiosidade é que a população não usava rodas por questões religiosas (isso mesmo). Como o sol é redondo, e eles o consideravam um Deus, não admitiam usar uma roda (que também é redonda, rá!).
Duas dicas importantes: leve água mineral e capriche no uso do protetor solar.
Hora da tequila
Após o passeio nas pirâmides, o ônibus de turismo foi para uma fábrica de tequila, mezcal e pulque. É aquela velha fábrica “para turista ver”, mas valeu a pena a experiência.
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Descobrimos a diferença entre as três bebidas e porque a pulque é a menos conhecida. Ela não pode ser engarrafada, é tirada diretamente do “coração” da agave e servida.
Já a tequila, a mais conhecida, é feita a partir da agave azul, assim como a mezcal, que é diferente por ser feita por um processo mais artesanal – e nas garrafas ter um pequeno ‘brinde”, um verme que dá na plantação e é uma delícia.
O passeio é rápido e curioso – e finalmente aprendemos como se toma uma tequila: coloca o sal no limão, chupa o fruto, deixa um pouco ainda na boca e toma a tequila.
Como ir:
Há diversas excursões para Teotihuacan e vale a pena pagar por isso, já que lá tem diversos portões e um guia é fundamental para entender a história do local. Fiz uma excursão do Turibus que passava na Vila de Guadalupe, nas Pirâmides de Teotihuacan e em uma fábrica de tequila.
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