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Literatura

Escritora baiana utiliza da ludicidade para falar sobre a epilepsia

Bia é uma menina feliz, de 11 anos, que tem o sonho de ser bailarina, mas de repente… ela desliga. Esse é o enredo do novo livro da escritora baiana Joelma Queiroz, que será lançado no dia 15 de maio. “Bia liga-desliga” conta a história de uma criança portadora de epilepsia, onde a autora apresenta o cotidiano de quem precisa enfrentar a vivência das crises epilépticas, suas manifestações sensitivas e sensoriais.

Na narrativa, Joelma traz a temática de forma lúdica, mas sem deixar de lado a discussão em torno do assunto, para que seja possível uma aproximação com os públicos adulto e infantil. Diante da atuação na área educacional, foi na rotina enquanto docente e gestora que ela se aproximou do tema e percebeu a importância desse debate.

“No ambiente escolar passei a perceber melhor os estigmas criados pela sociedade aos portadores de epilepsia. Já acompanhei estudantes que faziam tratamento neurológico e externalizavam o sofrimento decorrente do preconceito”, destaca a autora. O livro faz um convite à reflexão sobre os mitos e estigmas criados, e, especialmente, o silêncio vivido por muitas famílias que ainda escondem que seus filhos são epilépticos. Somada a essa questão está a dúvida de parte da  sociedade  em relação ao potencial cognitivo dessa parcela da população no desenvolvimento de atividades cotidianas.

O lançamento da obra, que é o quinto livro publicado da escritora e tem o prefácio da  neurologista  Graça Guimarães, será feito no dia dedicado à família, instituição fundamental na acolhida e no cuidado para um bom prognóstico da patologia. A live será no YouTube da Editora Inverso, às 11h. Na ocasião, serão lançados questionamentos em torno da doença, que levarão aos pontos de discussão presentes nas páginas de Bia liga-desliga.

“Quem acompanhar o bate-papo será levado a refletir a importância dos cuidados e o respeito às crianças e pessoas com epilepsia. O público será incentivado a pesquisar sobre o tema, conhecer personalidades mundiais que viveram ou vivem com a doença e saber sobre algumas situações que aumentam o risco da ocorrência da crise, além do incentivo para conhecer os vários tipos de síndromes epilépticos”, detalha a Psicopedagoga.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), relatam que mais de 50 milhões de pessoas no mundo e cerca de 3 milhões de brasileiros são portadores da epilepsia. A doença é caracterizada pela perturbação da atividade das células nervosas no cérebro, podendo causar perda de consciência, medo repentino ou um desconforto no estômago.

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