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Cinema

Crítica – A Longa Marcha: Caminhe ou Morra

Foto | Divulgação

Stephen King é um escritor prolífico. Em seus 77 anos, publicou 62 livros. Sete deles, ele utilizou o pseudônimo Richard Bachman, já que, no início de carreira, publicava muito, não queria que seu nome se desgastasse rapidamente. E foi com este pseudônimo que ele escreveu A Longa Marcha: Caminhe ou Morra, que ganha uma versão cinematográfica a estrear nesta quinta-feira.

A trama mostra um Estados Unidos distópico, onde 50 jovens – cada um representando um estado – deve caminhar na velocidade mínima de 5km. Quem não o fizer, recebe uma advertência. Na terceira advertência, o jovem ganha um “bilhete” (na verdade, uma bala na cabeça). O último sobrevivente ganha como prêmio o que quiser. Dentre esses jovens, se destacam Ray Garraty (Cooper Hoffman) e David Jonsson (Peter McVries). Um detalhe: a caminhada – e, consequentemente, as mortes – é televisionada.

Comandado por alguém que entende bem de mundo distópico, o diretor Francis Lawrence (dos filmes Jogos Vorazes que, segundo a autora dos livros, se inspirou no livro de King para escrever sua obra), A Longa Marcha: Caminhe ou Morra é basicamente você assistir à um filme que de tempo em tempo alguém morre de forma covarde, enquanto os personagens tentam – na medida do possível – fazer amizades entre eles e se protegerem.

O problema está no roteiro, escrito por JT Mollner (do bom filme Desconhecidos). Apesar do primeiro frame do filme já situar o espectador, ao longo dos 108 minutos de duração, não ficamos vendo quase nada além dos jovens sendo mortos enquanto andam. O vilão do filme – um major – diz que a transmissão televisiva faz “Elevar o PIB dos Estados Unidos” (como assim, roteirista??) além de falar outras frases sem sentidos, mas bem vilanescas.

Os jovens, claramente à margem da sociedade, também revelam seus problemas pessoais ao longo do trajeto e vão criando o clima de camaradagem que lembra muito o excelente Conta Comigo, também baseado em um livro de King. Isso faz com que, a cada morte, a gente sinta a perda daquelas pessoas, mas acaba se tornando algo enfadonho quando você já está há 40 minutos vendo basicamente a mesma coisa em loop (mortes e conversas).

A Longa Marcha: Caminhe ou Morra tem altos e baixos e, pelo menos para mim, serviu para ficar curioso em ler o livro.

A Longa Marcha: Caminhe ou Morra
6.5 /10
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