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Cinema

Crítica – Ghostbusters: Apocalipse de Gelo

Foto | Divulgação

Os Caça-Fantasmas (Ghostbusters) voltaram em 2021 com uma bela homenagem aos clássicos personagens, e a adição de um novo grupo. Com o sucesso, o adorável filme ganhou uma continuação, o Ghostbusters: Apocalipse de Gelo, que está em cartaz nos cinemas.

A trama segue a família Spengler, que agora mora no QG dos Caça-Fantasmas e, claro, combate as aparições em Nova York. Quando um artefato liberta uma grave ameaça, os quatro da família vão precisar da ajuda dos originais Peter (Bill Murray), Winston (Ernie Hudson), Ray (Dan Akroid) e Janine (Annie Pots), e ainda mais outros quatro personagens para combatê-la.

E, no final da sinopse, está o grande problema do filme: excesso de personagens. São 13 que precisam aparecer em tela em um filme de quase 2h. Não tem a mínima necessidade de tantos personagens assim – por mais que sejam até divertidos -, enfraquecendo totalmente a trama. Há, ainda tem Geléia, o 14o personagem, que aparece em duas cenas que seriam dispensáveis e não servem nem como fan service.

A “protagonista” é Phoebe Spengler (Mckenna Grace), que é adolescente e impedida de atuar como Caça-Fantasma por conta da idade. Ela então conhece uma fantasma por quem começa a sentir algo mais. Mas essa parte da trama é tão sem lógica – até para um filme de ficção/comédia – que fica difícil até apoiar o romance. E, pior ainda, é o que o vilão faz para conseguir seu objetivo.

A trama também é arrastada. Enquanto pensamos que Nova York vai se tornar uma cidade gélida lá pelo segundo ato – como faz parecer o trailer – a situação toda só acontece nos 15 minutos finais, e sem mostrar grandes impactos, já que a cidade fica vazia – só uma cena na praia mostra gente na lotada NY.

O diretor Gil Kenan, que assumiu o comando depois que Jason Reitman dirigiu o primeiro, até que tem o comando da câmera, criando cenas divertidas e mantendo o espíritos dos filmes originais. Já a sua dupla com Reitman no roteiro deixou a desejar. Por mais carismáticos que sejam os personagens, encher a tela com tantos, acaba prejudicando a trama – e os tornando rasos, e o colocando um vilão que consegue ser pior do que o de Caça-Fantasmas 2 (1989).

Apesar de ter conquistado não só os mais velhos, como eu, como a geração nova com Ghostbusters: Mais Além, em 2021, Ghostbusters: Apocalipse de Gelo pode ser uma pá de cal em uma possível continuação da adorável franquia. Uma pena!

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