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Cinema

Crítica: “Indiana Jones e o Chamado do Destino”

A franquia Indiana Jones é composta por filmes de pura aventura e entretenimento – bom, pelo menos os três primeiros, ficando de fora “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, de 2008. Aliás, esse filme me deixou com o pé atrás para a nova aventura do arqueólogo mais famoso do mundo em “Indiana Jones e o Chamado do Destino”, que chega aos cinemas a partir desta quinta-feira, 29.

No longa, Indiana Jones (Harrison Ford) já conta os dias para a aposentadoria como professor. Quando recebe a visita de Helena Shaw (Phoebe Waller-Bridge) para ajudá-la a resgatar um objeto do filósofo grego Arquimedes que pode mudar o curso da história, descobre que se meteu em confusão e agora precisa enfrentar o  vilão Jürgen Voller (Mads Mikkelsen) para evitar que o mal triunfe.

O roteiro, escrito pelo trio, colocou todos os ingredientes de um filme de Indiana Jones: lugares exóticos, perseguições, socos em cima de veículos, insetos rastejando pelos personagens e cobras – animal que mais assusta dr. Jones -, dessa vez, cobras do mar, ou enguias. Faltou ele usar mais o chicote…

A sacada foi colocar o longa no final dos anos 60, época de mudanças, principalmente nos Estados Unidos, com os hippies começando a aparecer, o homem indo à lua, a Bossa Nova invadindo o país – a versão instrumental de “Garota de Ipanema” é tocada na “festa” de aposentadoria de Indiana Jones como professor – e a figura do arqueólogo se sentindo deslocada de seu tempo. Ainda mais depois de ter perdido o filho na guerra e ter sido abandonado pela esposa Marion.

Harrison Ford continua imbatível como Indiana Jones. Mesmo com 80 anos, ele mostra todo o frescor ao interpretar o personagem, agora um homem mais amargurado, mas ainda assim cativante. Mads Mikkelsen também é ameaçador como o vilão, algo já normal para o excelente ator. Os pontos fracos são Phoebe Waller-Bridge e o garoto Ethann Isidore, dupla que acompanha Jones nessa aventura. A relação do arqueólogo com a afilhada soa apressada, sem muita emoção, assim como a presença de Isidore, que está longe de ter o carisma de outros parceiros de aventura de Dr. Jones.

James Mangold (de “Logan”) ficou com a ingrata missão de substituir Steven Spielberg – diretor dos quatro filmes da franquia. Cumpriu muito bem seu papel, com belas cenas de ação e emoção, principalmente o final, que pode até fazer os mais iniciados da franquia derramarem uma lágrima.

“Indiana Jones e o Chamado do Destino” parece ser o fim digno para a franquia, reunindo aventura de primeira e muita emoção em 2h30 que passam voando.

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