Novo livro da autora de “O Homem de Giz” chega ao Brasil

Dona de números impressionantes no Brasil — seus dois primeiros livros, “O Homem de Giz” e “O que aconteceu com Annie”, venderam mais de 220 mil exemplares —, C. J. Tudor, que foi uma das principais convidadas estrangeiras na Bienal do Rio de 2019, lança em junho, pela Intrínseca, “As Outras Pessoas”, um thriller de personagens atormentados cujas vidas se cruzam em um quebra-cabeça sombrio com toques sobrenaturais. Lançado com exclusividade pelo clube intrínsecos em março de 2020, o livro está agora disponível para todo o público em uma edição com capa dura e pintura trilateral.

Gabe Forman está preso em um engarrafamento, atrasado para o jantar em casa com a família, quando um rosto de criança aparece no para-brisas do caro da frente. Confuso, ele enxerga a filha, Izzy, de cinco anos, que balbucia palavra “papai”. Em vão, ele tenta perseguir o veículo. Isso tudo já seria apavorante o suficiente se Gabe não recebesse em seguida a terrível notícia de que sua esposa e a menina foram brutalmente assassinadas. Mas como isso poderia ser possível?

Três anos depois ele continua certo de que viu a filha ser levada. Gabe é um pária que passa seus dias e noites dirigindo em busca do carro que raptou a menina. Ele acredita que Izzy está viva e não vai descansar enquanto não conseguir encontrá-la e provar para todos que estava certo. A resposta para isso talvez esteja na dark web e nas Outras Pessoas.

Vivendo na mesma estrada, desconhecidos se tornam cúmplices. Garçonete em um dos muitos postos de gasolina por onde Gabe passa, Katie é solidária ao “homem magro”, apelido que deu a ele. Ela sabe o que é perder alguém. Há nove anos, sua família ficou destruída depois que o pai foi assassinado. Assim como Fran e a jovem Alice, uma criança calada, que sofre de narcolepsia e tem medo de espelhos.

Elas não estão à procura de ninguém, mas fugindo. Se um dia forem encontradas, serão mortas. Histórias paralelas que têm algo em comum: pessoas marcadas por acontecimentos terríveis, impossíveis de deixar para trás. Elas não vão encontrar sua paz no perdão ou no esquecimento. Só terão paz se fizerem justiça.