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Exposição

Maior retrospectiva de Vik Muniz chega a Salvador em dezembro

Foto | Marco Anelli

Depois de estrear no Instituto Ricardo Brennand, em Recife, onde recebeu mais de 70 mil visitantes, a maior retrospectiva de Vik Muniz, A olho nu, chega a Salvador, onde ocupa o Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC_BAHIA), na Graça, a partir de 12 de dezembro (com visitação iniciando no dia 13), permanecendo em cartaz até 29 de março de 2026. O Ministério da Cultura e a BB Asset apresentam a mostra itinerante, realizada pelo Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), com curadoria de Daniel Rangel e produção da N+1 Arte Cultura.

Com uma relação de muitos anos com a Bahia, Vik Muniz volta agora em grande escala, brindando a população com sua maior exposição já realizada, reunindo obras fundamentais de diferentes fases da carreira uma seleção de mais de 200 peças distribuídas em 37 séries, sendo quatro delas ainda inéditas. Entre os destaques estão quatro obras que não estavam na exposição de Recife e são inéditas no MAC_BAHIA: Queijo (Cheese)Patins (Skates)Ninho de ouro (Golden nest) e Suvenir #18

Por toda a parte

O projeto se desdobra para dois espaços da cidade: o ateliê do artista, no Santo Antônio Além do Carmo (onde ocorrerão encontros e visitas), e a Galeria Lugar Comum, na Feira de São Joaquim, onde será apresentada uma instalação site-specific inédita (a partir da obra Nail Fetish) – será a primeira vez que Vik Muniz levará uma obra sua para o local.

“Essa é a primeira grande retrospectiva dedicada ao trabalho de Vik Muniz, com um recorte pensado para criar um diálogo entre suas obras e a cultura da região”, destaca o curador Daniel Rangel. Ele explica que a mostra segue uma linha do tempo que revela a evolução de sua criação artística: das esculturas iniciais à transição para a fotografia, chegando às séries atuais. 

Logo na entrada do MAC_BAHIA, o visitante será recebido pelas esculturas tridimensionais — ponto de partida da exposição e núcleo essencial para compreender o processo criativo do artista. A maior parte dessas peças pertence à série Relicário (1989–2025), não exibida desde 2014 e decisiva para entender a passagem de Muniz do objeto para a fotografia. O recorte curatorial privilegia montagens feitas para serem fotografadas e revela como o uso de objetos cotidianos aproxima sua obra da arte pop e popular.

Rangel observa que, ao iniciar sua carreira com esculturas, Vik passou a explorar massa, volume, volatilidade e suas relações com a percepção. A necessidade de fotografar esses trabalhos para registro despertou seu interesse pela fotografia — inicialmente por insatisfação com imagens produzidas por terceiros. Ao assumir a câmera, percebeu que podia construir cenas pensadas exclusivamente para serem fotografadas, marco que definiu um novo rumo para sua criação. Essa virada — da fotografia como registro à tridimensionalidade concebida para a lente — é um dos eixos centrais da exposição.

O curador também destaca a definição do artista canadense Jeff Wall sobre dois tipos de fotógrafos: o “caçador”, que espera o momento ideal, e o “agricultor”, que constrói a situação que deseja registrar. “Vik Muniz é um fotógrafo agricultor”, afirma Rangel. Um exemplo emblemático desse método é a série Crianças de açúcar (1996), marco conceitual de sua obra. Nela, o artista fotografou crianças caribenhas que trabalhavam em plantações de cana e depois recriou suas imagens usando apenas grãos de açúcar.

Obras inéditas no Brasil

A mostra apresenta ainda outras três obras até então nunca exibidas no país — OklahomaMenino 2 e Neurônios 2 — vistas anteriormente apenas na exposição de Nova York, em 2022, e recentemente no Instituto Ricardo Brennand. O percurso expositivo se encerra com a série Dinheiro vivo (2023), criada em parceria com a Casa da Moeda do Brasil a partir de fragmentos de papel-moeda.

O vasto repertório de materiais utilizados por Vik — que vai literalmente do lixo ao dinheiro — sustenta a poética da ilusão e da mimetização que marca sua produção, sempre permeada por humor, crítica social e surpresa. Elementos que, segundo o curador, “seduzem o olhar e convidam o público a despir-se de uma visão tradicional, permitindo enxergar tudo ‘a olho nu’”.

“Vik Muniz é um ilusionista”, resume Rangel. “Um mágico na construção de imagens que não existem, mas que se tornam reais, fazendo do espectador cúmplice de um fazer artístico que nos captura como em uma mágica.”

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