Dez anos após o ótimo Zootopia, a Disney Animations resolveu dar uma sequência às aventuras da dupla improvável entre uma coelha e uma raposa e lança, nesta quinta-feira, 27, Zootopia 2. E quando demora tanto para uma continuação, a primeira coisa que vem à minha cabeça é preocupação de prejudicar um mundo tão bom quanto o de Zootopia.
Na trama, que se passa alguns dias após o primeiro filme – e que tem um mini resumo do que aconteceu -, a coelha Judy (voz de Mônica Iozzi) e a raposa Nick (voz de Rodrigo Lombardi), formam uma dupla, agora oficial, de policiais. E, assim como todo filme de dupla de tiras, eles cometem um erro em uma ação e são rebaixados. No entanto, Judy encontra escamas de um réptil – classe de animais proibida no mundo da Zootopia – e decide investigar para saber o que a cobra Gary (voz de Danton Mello) pretende fazer no mundo dos animais.
Dirigido e escrito novamente pela dupla Jared Bush e Byron Howard (do primeiro filme e dos maravilhosos Encanto e Moana), Zootopia 2 chegou em um excelente momento, no qual os diferentes são destratados pelos que se julgam superiores. Mais atual, impossível, o longa consegue a proeza de superar a animação original.
Não só o roteiro é excelente, como o mundo de Zootopia é maior – e melhor – do que o primeiro e mais elaborado. Sem contar a parte técnica, que é um primor. As dinâmicas da dupla de policiais – e até a terapia que toda dupla faz, rendem divertidos momentos -e até reflexivos, sobretudo para os adultos.
Merece destaque também o elenco de dubladores. Iozzi e Lombardi retornam em forma para os papéis do primeiro filme. E Danton, um dublador já consagrado, também é uma excelente adição para o elenco.
Com um ritmo acelerado, a volta de alguns personagens, como o maravilhoso bicho-preguiça servidor público, e a “participação especial” de alguns outros animais de outras animações/publicidades, Zootopia 2 é capaz de agradar crianças de 8 a 80 anos.
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