Em 2013, Truque de Mestre chegava aos cinemas como uma espécie de filme de roubo com mágicos. Foi divertido. E rendeu dinheiro, tanto que três anos depois veio a sequência, que tem bons momentos, mas um roteiro que desfaz o que foi feito no primeiro longa. Agora, sem ninguém pedir, chega às telas nesta quinta-feira, 14, Truque de Mestre – O 3o Ato.
Os Quatro Cavaleiros dos filmes anteriores – aliás, agora são cinco, já que a personagem Lula May (Lizzy Caplan) substituiu Henley Reeves (Isla Fisher, que estava grávida na época e não participou do segundo filme) e também aparece no longa – devem lidar com três jovens aprendizes e, juntos, fazer mágicas para acabar com o império de Veronika Vanderberg (Rosamund Pike).
Dirigido por Ruben Fleischer, o filme mantém a parte boa dos anteriores, que são as cenas de mágicas espetaculares e criativas, com bons momentos de ação, como uma fuga em um carro de Fórmula 1. E consegue até ser melhor do que os anteriores. A questão de uma fraternidade de mágicos passa quase despercebido aqui, sem dar tanta importância para isso. É um ponto positivo.
O grande problema é que, apesar de ótimas cenas, o filme não é memorável. E demorou tanto para fazer o terceiro filme que o início praticamente é uma apresentação dos personagens. Confesso que gostei dessa parte, pois já não me lembrava quem era quem – e também permite que um novo espectador assista sem precisar ver os dois outros longas.
Os jovens atores Justice Smith, Dominic Sessa e Ariana Greenblatt dão uma nova energia à trama, que ainda favorece pelo carisma dos atores Jesse Eisenberg, Woody Harrelson, Dave Franco, Fisher e Lizzy. Rosamund Pike é que ganhou o dinheiro mais fácil da vida, já que sua personagem é uma vilã à moda antiga, sem muita profundidade.
Truque de Mestre – O 3o Ato é um ótimo passatempo e traz um novo fôlego que até nos faz ficar esperando uma quarta aventura.