Para a especialista Drª Elisa Marchesini, a autoestima não está no rosto — ela apenas se reflete nele. “O rosto mostra o que a mulher sente por dentro. É onde sua identidade encontra o olhar do mundo”, explica. A neurociência reforça isso: grande parte da nossa autoimagem é formada pelo que vemos no espelho. Por isso, o rosto acaba expressando emoções, histórias e até marcas do passado.
Atuando há 22 anos na área da estética, Dra. Elisa é fisioterapeuta, biomédica e dentista, tendo a face e a comunicação facial como paixão e especialidade. Ela realiza estética injetável com esse olhar direcionado para o que o rosto expressa. Assim, criou o método ‘Faces que Inspiram’, que analisa músculos, microexpressões e padrões comportamentais para revelar o que sua imagem comunica.
“Atendi pessoas vistas como arrogantes, mas que estavam apenas tensas; clientes cuja rigidez facial transmitia frieza; pessoas cuja face não acompanhava sua transformação interna”, diz.
Cada rosto é analisado de forma única — expressão, história e propósito de comunicação. Seu atendimento não busca padrões estéticos, mas o alinhamento entre imagem e identidade. Em Salvador, mais de 300 pessoas já transformaram sua presença. E você? Sua face está contando a história que deseja viver? A profissional conta que muitas mulheres fortes e independentes ainda carregam no rosto sinais antigos de medo, dor ou submissão.
No método ‘Faces que Inspiram’, ela chama esses traços de “expressões fantasmas” — pequenos gestos automáticos que revelam emoções antigas, como sorrir ao impor limites ou tensionar a mandíbula ao se apresentar. Segundo Elisa, muitas mulheres também se sabotam: evitam se cuidar por medo de se frustrar, se comparam com padrões irreais ou têm dificuldade de abandonar a dor que já as definiu um dia. Isso pode gerar insegurança, dependência de procedimentos estéticos e afastamento de oportunidades.
Para ela, a boa imagem facial não se cria — se revela. Ela nasce da harmonia entre sentir e mostrar, unindo ciência, autoconhecimento e consciência corporal. No método, a mulher aprende a entender sua própria expressão, valorizando a funcionalidade do rosto, reprogramando emoções e recuperando sua autenticidade. “No fim, a verdadeira beleza aparece quando o interior e o exterior finalmente caminham juntos”, finaliza.
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