O que há de comum entre Beatles e Clube da Esquina? A resposta pode estar no show “Sonhos Não Envelhecem”, que a banda Quadro Verde apresenta neste sábado (25), na Varanda do Sesi (Rio Vermelho), às 21h30. O couvert – a R$ 27,50 – já pode ser reservado no Sympla.
No repertório, estão clássicos da banda inglesa, como “While my Guitar Gently Weeps”, “Strawberry Fields Forever”, “Lady Madonna” e “Hey Jude”, além de canções inesquecíveis dos músicos mineiros, como “Para Lennon e McCartney”, “Nada Será Como Antes” e “Maria Maria”.
Criada em março de 2024, a banda é formada por Jorge Iriart (violão, piano, vocais); Antônio Pinheiro (guitarra, violão, vocais); Vitor Povoas (guitarra, violão, vocais); Vinicius Barbosa (baixo) ; Paula Iriart (piano, vocais) e Thiago Brandão (bateria e vocais).
“Nós não temos a pretensão de sermos puramente uma banda cover. Como temos uma veia criativa e interpretativa, em alguns arranjos demos uma mexida ali e aqui para cada músico poder se expressar. Somos uma banda eclética, pois, enquanto um membro é voltado para o jazz; outro é para o rock; outro, para MPB; outro, para a música clássica… Há no show medleys, músicas estendidas e sessões de improviso, mas também conservamos em boa parte o som original”, revela Jorge Iriart.
O músico diz que os Beatles foram fundamentais para a sua formação musical: “Eles foram a motivação para eu começar a tocar violão e guitarra! Com 15 anos, chegou por acaso aos meus ouvidos o disco ‘A Hard Day’s Night’ e fiquei imediatamente fascinado pelo som da banda. O Clube da Esquina, eu descobri depois. Quando comecei a tocar violão, fui descobrindo Caetano, Gil, MPB e cheguei ao Clube da Esquina”. Iriart diz que já percebia a influência dos Beatles no som dos mineiros, antes mesmo de Milton Nascimento e companheiros revelarem isso.
Essa influência será percebida por quem for ao show no dia 25. “Ambos foram igualmente influentes e divisores de águas; musicalmente falando, há semelhança na fluidez e criatividade das linhas de bateria, experimentação (por exemplo, a semelhança entre as sessões orquestradas de ‘A Day in the Life’ com a de ‘Um Gosto de Sol’) e linhas de guitarra marcantes alinhadas com o rock da época e as melodias lindíssimas”, observa Iriart.
A Quadro Verde é marcada também por uma interessante diversidade de gerações, já que há diferença de idade entre boa parte dos integrantes. “É interessante como a linguagem musical parece transcender essa coisa da idade. Eu esqueço a diferença quando estamos tocando, mas claro que, apesar de estarmos trabalhando em um repertório comum, temos trajetórias e bagagens musicais diferentes. Eles (os jovens da banda) estão por dentro do cenário musical contemporâneo e ouvem coisas que eu não conheço. São excelentes músicos e trazem uma energia jovem que atualiza o som dos Beatles e do Clube. Eu trago a experiência de quem interpreta várias dessas músicas há muitos anos”, revela o músico.
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