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MUNCAB recebe exposição ‘Ancestral: Afro-Américas’, com obras de artistas negros do Brasil e dos Estados Unidos

Exposição

MUNCAB recebe exposição ‘Ancestral: Afro-Américas’, com obras de artistas negros do Brasil e dos Estados Unidos

Fotos | Carol Quintanilha

As raízes africanas do Brasil e dos Estados Unidos têm um encontro marcado em Salvador. O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) reúne no Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (MUNCAB) mais de 130 obras de artistas negros dos dois países.

A exposição “Ancestral: Afro-Américas”, que será inaugurada no dia 26 de setembro, celebra a ancestralidade da arte nas Américas. Entre os nomes, estão: Abdias Nascimento, Simone Leigh, Emanuel Araújo, Sonia Gomes, Leonard Drew, Mestre Didi, Melvin Edwards, Lorna Simpson, Kara Walker, Bispo do Rosário, Carrie Mae Weems, Mônica Ventura e Julie Mehretu.

Corpo, sonho e espaço

A mostra tem direção artística de Marcello Dantas e curadoria de Ana Beatriz Almeida. O público pode observar três núcleos temáticos: Corpo, Sonho e Espaço. Neles, estão provocações sobre a afirmação do corpo, a dimensão reflexiva dos sonhos e a reivindicação de espaço. Há ainda uma seção dedicada à arte africana tradicional, montada com a curadoria de Renato Araújo da Silva. 

No núcleo “Corpo”, as obras exploram os limites da representação, evidenciando a resistência de retratar uma pessoa negra em uma obra de arte. As obras do núcleo “Sonho”, marcado por identidade e herança, expandem os limites da abstração, promovendo a contemplação e provocando reflexão. Já no núcleo “Espaço” as obras examinam propostas de construção de mundo e criação de lugares, misturando natural e urbano ao tratar de temas como imigração, história e comunidade desafiando percepções convencionais de espaço e pertencimento.

Ancestralidade reerguida

A curadora Ana Beatriz Almeida reafirma a ideia de reconstrução da ancestralidade tão castigada durante os processos de colonização. “No processo de criação da humanidade em meio à brutalidade racional que forjou a modernidade, artistas afrodiaspóricos redefiniram a ética e a estética, frequentemente convergindo – apesar de estarem em territórios diferentes. Isso nos leva de volta ao conceito de ‘pessoa’ encontrado na África Ocidental: o sujeito enquanto resultado de sua genealogia ancestral”, coloca.

Como compartilha Marcello Dantas, tudo é pensado com analogia à história de dois primos exilados da comunidade de origem, na costa oeste da África, no século 18, separados entre Salvador, no Brasil, e Charleston, nos Estados Unidos. O diretor artístico reforça o poder da mostra de conectar poéticas que parecem distintas mas, encontram irmandade no outro hemisfério. “Apenas porque um barco rumou ao norte e outro ao sul, e 200 anos se passaram, não foi possível apagar a força de uma chama ancestral que corre no sangue daqueles que vivenciaram a riqueza matricial da África das Américas”, diz.

Criatividade

Na seção Arte Africana Tradicional, a ancestralidade é reconhecida como o ponto de partida da criatividade artística. A proposta é unir a herança africana e as manifestações contemporâneas de arte desenvolvidas dessa raiz no Brasil e nos Estados Unidos.

“Essas obras representam continuidades e transformações ao longo do tempo, revelando tanto a força de tradições transmitidas por gerações quanto as inovações decorrentes do contato com novas culturas e contextos”, finaliza o curador da seção, Renato Araújo da Silva.

Essa é a quarta exposição promovida pelo CCBB em Salvador. “O CCBB tem como missão ampliar o acesso e a conexão dos brasileiros à arte, à cultura, e trazer ‘Ancestral Afro-Américas para Salvador, em parceria com o MUNCAB, depois de ter passado por Belo Horizonte e Rio Janeiro é mais uma oportunidade de favorecer que um público cada vez maior tenha contato com esse acervo”, destaca Júlio Paranaguá, gerente-geral do CCBB Salvador.

A mostra tem a produção da Magnetoscópi com patrocínio do BB Asset e Google, por meio da Lei de Incentivo a Cultura, com apoio do Bank of América e realização do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e do MUNCAB.

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