Perimenoquê?, que chega às livrarias em outubro pela Intrínseca, é mais que um livro, é um guia que lança luz sobre uma das fases mais importantes da vida de uma mulher: a perimenopausa — período de cerca de sete anos que antecede a menopausa propriamente dita. De forma clara e acessível, a especialista em longevidade feminina Isabela Fortes estabelece um diálogo franco e necessário repleto de informações e valiosos ensinamentos sobre a transição menopausal, que ela chama de “segunda adolescência”.
“Sim, é verdade: o nosso corpo vai mudar. O que ninguém conta é que não é de uma hora para a outra. E que não dá para saber quando exatamente tudo isso começa. E começa mais cedo do que imaginamos. Antes de a menstruação parar de vir, os hormônios despencam, sobem e despencam de novo. A pele fica diferente, o sono vai embora, o humor oscila, a energia some, a libido evapora. E ninguém explica que raios está acontecendo. Minha intenção aqui é simples: contar — falando a sua língua, com base na melhor ciência disponível e com a experiência de quem lida com o assunto há anos — o que está se passando com o seu corpo agora”, explica Isabela.
Dúvidas respondidas
Em formato de perguntas e respostas, Perimenoquê? pode ser consultado com as questões mais urgentes nas diferentes vivências das mulheres, mas também segue uma trilha de elucidação para quem quer saber tudo sobre a perimenopausa.
Dividido em três partes, o guia se aprofunda em questões como sintomas e diagnóstico da perimenopausa, além da polêmica em torno da Terapia de Reposição Hormonal (TRH). Ele avança com explicações sobre a pós-menopausa, chamada de “Nova Primavera” pela autora. “Muita gente fala tô na menopausa, mas, na verdade, a menopausa não é uma fase, é uma data. Mais especificamente, o aniversário de um ano da sua última menstruação. E o ‘diagnóstico’ só pode ser feito em retrospecto”, esclarece.
Sem rodeios
A partir dessa constatação, de forma objetiva, Isabela tira dúvidas sobre diversas alterações que podem acontecer durante a pós-menopausa: de boca seca e queimação na língua até a necessidade de atenção à osteoporose. Sem rodeios, Isabela celebra a quebra de tabus no último e instigante capítulo ao afirmar que sexo “é coisa de mulher viva. De mulher que se olha, que se toca, que se escuta” e abordar questões sexuais específicas, como alterações na vagina, uso de lubrificantes e orgasmo.
Inovadora, a obra reúne informações para explicar incômodos recorrentes relatados por mulheres atendidas por Isabela Fortes ao longo de seus anos de prática clínica. A partir de conselhos que vão mudar a forma de lidar com esse período da vida, Perimenoquê? vai ajudar a reavaliar hábitos nesse momento sensível, observar melhor mudanças corporais e lidar com mais facilidade com os sintomas que tanto interferem no dia a dia e na autoestima das mulheres.
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