A Acelen reforça seu compromisso com a valorização das tradições e do protagonismo das mulheres negras no Recôncavo baiano ao colaborar com a restauração da fachada da histórica sede da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte, em Cachoeira. A companhia também apoia a realização do 10° Encontro de Mulheres Negras e Quilombolas e da 9ª Feira da Diversidade Quilombola, que acontecerão de 20 a 24 de agosto de 2025, no Quilombo Engenho da Ponte, em Cachoeira.
A Irmandade da Boa Morte, formada exclusivamente por mulheres negras, é reconhecida como um dos mais antigos símbolos de resistência, fé e preservação cultural do país. Com mais de dois séculos de história, a confraria religiosa mantém vivo o legado da luta contra a escravidão e a tradição que mistura elementos do catolicismo e do candomblé, sendo patrimônio imaterial da Bahia.
“Valorizar patrimônios como a Irmandade da Boa Morte garante que saberes, histórias e identidade cultural das comunidades locais cheguem às futuras gerações”, afirma Marcelo Lyra, vice-presidente de Comunicação, Relações Institucionais e ESG da Acelen.
Ao completar uma década de resistência, o Encontro de Mulheres Negras e Quilombolas e a 9ª Feira da Diversidade Quilombola são eventos importantes do Recôncavo Baiano. Fruto da articulação das mulheres do Quilombo Engenho da Ponte, que há 16 anos defendem a preservação da identidade negra e quilombola no Vale do Iguape, a programação reúne debates, oficinas, feira da diversidade, desfile de moda e apresentações musicais, sempre orientados por saberes ligados à pesca artesanal, ao extrativismo e ao modo de vida tradicional do território.