Único bioma 100% brasileiro, repleto de vida e de sabores surpreendentes, devido ao seu solo árido, guarda tesouros gastronômicos que revelam a criatividade e a força do povo baiano.
Por esse caminho, a oitava edição do Festival Tempero Bahia, que celebra os Biomas da Bahia – Caatinga, já tem suas primeiras criações em formas de pratos, com identidade e aromas peculiares do bioma que é fonte de riqueza na Bahia.
Boteco do Piri e Encantos da Maré
Participantes do Tempero Bahia, o Boteco do Piri e o Encantos da Maré, já estão com tudo pronto. O primeiro, localizado na Rua Pará, Pituba, com 16 anos de funcionamento, buscou inspiração musical e poética na composição do prato.
Por lá, o chef Piri – nascido do Distrito do Largo, em Piritiba, na Chapada Diamantina – assina o prato “Capim-Guiné” – Tropeiro de Bode, desenhado por feijão-andu de corda, ovos caipiras, farinha de mandioca e vinagrete de cajú, em homenagem ao compositor Wilson Aragão, dono da música, imortalizada por Raul Seixas, que esteve em Piritiba e se apaixonou pela canção. “Não poderia deixar de fora nosso Wilson Aragão. Da caatinga touxe andu-feijão de corda e cajú para coroar o prato do Tempero Bahia”, afirma Piri.
Já aos pés da Colina Sagrada, no Bonfim, a chef Deliene Mota, do Encantos da Maré, teve como referência a riqueza da Baía de Todos os Santos, aliada ao frutos do mar e a potencialidade dos biomas da Bahia, trazendo como base, mandioca e licuri, na finalização do prato inédito, o Bobó de Frutos do Mar.
Em 2025, o Tempero comemora 27 edições, considerando 19 em Praia do Forte e 8 em Salvador.
Quer ficar por dentro dos eventos mais badalados, das novidades culturais, tendências de moda, viagens, gastronomia e tudo o que acontece na Bahia? Então siga o @BahiaSocialVip no Instagram e não perca nenhum detalhe!