Há pouco mais de dois anos, o terror M3GAN chegou aos cinemas trazendo um frescor, apesar da trama de uma “boneca assassina” estar longe de ser original. Com mortes violentas, uma excelente protagonista, a boneca M3gan, e bons coadjuvantes, seria óbvio, graças ao sucesso, que uma continuação fosse chegar aos cinemas. E M3GAN 2.0 entra em cartaz a partir desta quinta-feira, 26.
Amelia (Ivanna Sakhno) é uma robô militar com IA que passa a assassinar pessoas para encontrar uma outra IA que pode dar poder ilimitado a ela – se assemelhando a Missão Impossível: O Acerto Final . Apenas uma pessoa, ops, outra IA pode detê-la. E, assim, a vilã do filme original passa a ser a heroína da continuação, muito parecido com O Exterminador do Futuro 2. M3gan agora não protege mais apenas Cady (Violet McGraw), mas a sua criadora Gemma (Allison Williams), seus parceiros e, porque não, o mundo.
Com essa história, fica claro que o terror foi escanteado para dar lugar à um filme de comédia de ação. E temos lutas muito bem coreografadas e violentas – ao estilo John Wick -, cenas de planejamento para invadir um lugar bem seguro e explosões. Claro, não poderia faltar uma cena de dança com M3gan depois do sucesso de sua coreografia no primeiro filme. Quem não assistiu ao primeiro, nem precisa se preocupar, pois o início faz quase um resumo do que aconteceu.
O diretor Gerard Johnstone, que também escreveu o roteiro ao lado de Akela Cooper e James Wan, consegue um senso rítmico, alternando cenas de ação com diálogos que servem para refletir – e alguns são bem divertidos. E, assim como no primeiro filme, M3GAN 2.0 vai direto ao ponto, fazendo com que suas 2h de projeção nem sejam percebidas.
Com uma bem-vinda – e bem explicada – mudança de gênero neste segundo filme, M3GAN 2.0 diverte e nos faz rir e refletir, veja só, a partir de diálogos da própria personagem, que agora é uma heroína – ou anti-heroína.
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