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Cinema

Crítica – O Brutalista

Foto | Divulgação

Com 10 indicações ao Oscar 2025, incluindo Melhor Filme, Ator, Ator Coadjuvante, Atriz Coadjuvante, Direção e Roteiro Original, finalmente estreia no Brasil O Brutalista, longa que marca a estreia do ator Brady Corbet como diretor de longa – também escreveu o filme.

Na trama, vemos a história do arquiteto austríaco László Toth (Adrien Brody), que foge para os Estados Unidos para recomeçar a vida, deixando sua esposa Erzsébet (Felicity Jones) para trás, até se estabelecer e trazê-la para o país americano. Enfrentando o preconceito por se imigrante, ele tem sua vida mudada ao ser contratado pelo rico Harry Van Buen (Guy Pearce) para construiu um grande prédio para homenagear a falecida esposa.

E, sim, meus queridos leitores, toda essa trama se arrasta por 3h40, com 15 minutos de intervalo quando a película atinge 1h40 de projeção. Aliás, essa divisão pode servir também na qualidade do filme. A primeira parte é excelente, ao vermos as dificuldades de László em um novo país, sendo tratado como um ninguém, mesmo sendo famoso na sua terra natal.

O crescimento da loucura que ele começa a atingir trabalhando para Van Buen em uma obra megalomaníaca – e, convenhamos, feia, pois o brutalismo do título é a corrente arquitetônica que László se inspira onde o concreto fica aparente – vai prendendo a atenção. Mas então vem o intervalo.

E O Brutalista fica no marasmo na segunda parte, até o final sem clímax algum, quase terminando “do nada” – após uma situação que poderia render, mas é rapidamente resolvida.

O diretor e roteirista Brady Corbet parece se perder na sua própria megalomania ao fazer um filme de quase 4 horas. Ele avança na primeira parte e, na segunda, parece que fica fazendo círculos sem sair do lugar. A chegada da esposa de László até rende algumas cenas boas, mas Felicity Jones definitivamente não é uma boa atriz – mas tem sorte de se meter em grandes produções e ser lembrada pelo Oscar.

Em compensação, se tem um Oscar que o filme merece é o de Melhor Ator para Adrien Brody. Ele é o responsável por dar fôlego ao filme, por nos fazer esperar até o final. Sua atuação é poderosa e magistral, uma das melhores de qualquer ator nos últimos anos.

O Brutalista é megalomaníaco como o personagem interpretado por Guy Pearce (que está canastrão) e deixa os raros bons momentos se perderem na duração da projeção.

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