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Cinema

Crítica – O Auto da Compadecida 2

Longa estreia nos cinemas no dia 25 de dezembro

Foto | Divulgação

Sucesso de público e crítica nos anos 2000, quando levou aos cinemas mais de 2 milhões de pessoas – e até virou série na Globo – O Auto da Compadecida é uma das obras-primas do cinema nacional. Baseado na obra do escritor Ariano Suassuna, a trama finalizava de forma magistral. Precisava de uma continuação, ainda mais 24 anos depois? Não, não precisava. Mas que bom que a continuação daquele universo chegou em O Auto da Compadecida 2, que será lançado nos cinemas dia 25 de dezembro.

Em Taperoá, Chicó (Selton Mello) continua sua vida contando a história de como João Grilo (Matheus Nachtergaele) ressuscitou após ser julgado por Jesus, com a Compadecida como advogada de defesa e o Diabo como promotor. Além disso, espera a volta de sua esposa Rosinha (Virgínia Cavendish). Quando João Grilo retorna para a cidade em meio à disputa política pela prefeitura entre Coronel Arlindo (Humberto Martins) e Arlindo (Eduardo Sterblitch). Os dois amigos então voltam a se unir para escapar das encrencas em que se metem.

Dirigido novamente por Guel Arraes, que agora tem uma co-diretora Flávia Lacerda, O Auto da Compadecida 2 resgata toda aquela magia do universo criado por Ariano Suassuna. Os diálogos rápidos – e hilários – e personagens caricatos – no melhor sentido da palavra -, são uma combinação perfeita. Méritos dos roteiristas Guel Arraes, Jorge Furtado, João Falcão e Adriana Falcão.

Rever Selton Mello como Chicó, no mesmo ano em que brilhou como Rubens Paiva em Ainda Estou Aqui, é emocionante, assim como o reencontro dele com Matheus Nachtergaele. Dois atores espetaculares que nasceram para ser Chicó e João Grilo. O elenco de apoio também é muito bom. Ver Humberto Martins como um coronel do sertão nordestino é uma grata surpresa. Já Sterblitch, que é um ótimo ator, só precisa saber escolher melhor seus filmes, também brilha como o dono da emissora de rádio de Taperoá. Ainda conta com Fabíola Nascimento, que também está ótima, mas sofre um pouco por conta da personagem, jogada na trama e não é desenvolvida como poderia ser. E Luiz Miranda em participação especial? Fantástico!

O único senão de O Auto da Compadecida 2 foi a opção de filmar o longa em estúdio, deixando um ar meio teatral na trama. Não compromete muito, mas, no primeiro, Cabaceiras – cidade paraibana que representou Taperoá – era mais viva e praticamente era outra personagem da trama. Também tem o final, que emula o primeiro filme, com Matheus Nachtergaele interpretando o Diabo e Jesus, e Taís Araújo como a Compadecida. O longa perde um pouco do fôlego neste momento, mas mostra – mais uma vez – que excelente ator é Nachtergaele.

Mesmo sem ninguém pedir, O Auto da Compadecida 2 chegou e nos fez lembrar de como aquele universo fazia falta. O longa é uma ótima escolha para ir com a família e aproveitar as férias escolares para mostrar o mundo de Ariano Suassuna para uma nova geração.

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