Filmes de terror voltaram à moda. Muitos surpreendem pera originalidade, outros são mais do mesmo e não empolgam ninguém. Nesta quinta-feira, 30, “Imaculada” chega aos cinemas. Será que faz parte do primeiro ou do segundo exemplo? Confira abaixo!
No longa, dirigido por Michael Mohan, acompanha a história de Cecilia (Sydney Sweeney), uma jovem freira americana que se muda para um convento isolado na zona rural italiana. Claro que logo é revelado segredos sinistros que mostram que o convento não é nada do que parece.
O longa já começa revelando demais. Ao mostrar uma jovem tentando fugir e sendo agarrada por 4 freiras, que vão enterrá-la viva, “Imaculada” já revela uma surpresa: o convento tem seres assustadores.
Entretanto, o filme é eficaz ao se passar em ambiente claustrofóbico e carregado de suspense. Apesar de ter alguns buracos no roteiro – que é enxuto, o que favorece a experiência: afinal, quem são aquelas freiras mascaradas? Como a protagonista ficou grávida se era virgem? Não sabemos. O filme nem insinua alguma cena em que a gente pense: ah, foi ali que ela engravidou.
É de ressaltar a atuação de Sydney Sweeney. Ela tem uma entrega emocional assustadora – culminando com um final aterrorizante e no qual a atriz mostra toda sua angústia e desespero de forma espetacular. A presença do ótimo ator Alvaro Morte (sobrenome bem propício ao personagem que interpreta um padre) logo entrega quem é o vilão da história.
Apesar das falhas, “Imaculada” se sai bem e é uma ótima experiência no cinema, com sua trama que nos leva a uma experiência imersiva e perturbadora – o que precisamos para nos assustar em um longa de terror.