Cinema

Crítica – “Duna: Parte Dois”

Foto | Divulgação

Quase três anos após chegar aos cinemas, “Duna” ganha a tão esperada continuação. É importante lembrar que o primeiro não tem “Parte Um” no título, apesar de ser um filme sem final (e esse, não tem Parte Final… o que isso quer dizer? Leia até o final…).

O filme começa mais ou menos onde termina o primeiro. Com Paul Atraides (Timothée Chalamet) sendo apontado como um messias que vai salvar o povo do planeta Arrakis, os Fremen – liderado por Stilgar (Javier Barden), uma espécie de Morpheus, de “Matrix”, que acredita no predestinado -, mas também, sendo apontado como um impostor por outro grupo. Nesse embate, ele deve ajudar o povo a enfrentar uma conspiração para poder se vingar da morte de seu pai (isso, no primeiro filme).

E tome mais 2h40 de filme para mostrar a velha trama da Jornada do Herói, com pitadas de importantes questões religiosas – que reverberam até hoje no mundo atual. Essa segunda parte, pelo menos, é mais animada do que a primeira. As cenas de ação são criativas e tudo é superlativo, ainda mais assistindo na sala IMAX, com som e imagem excelentes.

Uma coisa que prejudica o filme é a química zero que existe entre Timothée Chalamet e Zendaya, que interpreta Chani. A montagem também é confusa. Tem algumas cenas nas quais um determinado evento acontece, quando passa para a outra cena, os personagens, surpreendentemente, já estão em outro lugar – sem uma conexão lógica entre elas.

Os vilões, que são muitos, realmente dão medo, graças aos trabalhos de Christopher Walken (Imperador), Stellan Skarsgård (Barão Harkonnen) e Austin Butler (Feyd-Rautha). Mesmo aparecendo pouco, eles roubam a cena quando estão na tela – e assustam! E tudo é grandioso, transformando “Duna: Parte Dois” em um verdadeiro épico!

A parte boa é que o filme realmente termina o livro “Duna”, do qual é baseado. Mas, como vocês podem ter observado, no título, não tem “Parte Final”. Ou seja, o arco do primeiro filme se completou – aliás, a subversão do final é um acerto do roteiro – mas o longa termina em aberto, já para uma “Parte 3”, ainda mais com a participação de 10 segundos da atriz Anya Taylor-Joy (“Gambito da Rainha”), mostrando que a personagem dela ainda vai crescer na terceira parte do longa – que deve adaptar o livro “Messias de Duna”.

Com uma trama – e aura – épica, “Duna: Parte Dois” consegue prender a atenção e as 2h40 passam de forma até rápida.

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