Connect with us

Olá, o que você está procurando?

Cinema

Crítica – Pobres Criaturas

Foto | Divulgação

Com 11 indicações ao Oscar, incluindo as principais Filme, Atriz e Direção, chega aos cinemas “Pobres Criaturas”, nova “maluquice” do diretor grego Yorgos Lanthimos (“O Lagosta” e “O Sacrifício do Cervo Sagrado”).

Baseado no livro homônimo escrito por Alasdair Gray, o longa conta a história de Bella Baxter (Emma Stone), uma mulher que foi criada a partir da mente doentia do cientista e professor Dr. Godwin Baxter (Willem Dafoe). Ele pegou o corpo de uma mulher grávida que cometeu suicídio, fez o parto e colocou o cérebro do feto na cabeça da mãe, trazendo-a à vida.

Aí é que surge o primeiro problema para mim. Bella é um bebê em corpo de mulher. No início do longa, ela nem consegue falar palavras ainda, anda toda dura, com dificuldades e, mesmo assim, já chama a atenção de um homem, o estudante Max McCandles (Ramy Youssef).

Como vive reclusa, já que o cientista tem medo de que ela seja identificada por alguém que conhecia a dona do corpo de Bella, ela conhece o advogado Duncan Wedderburn (Mark Ruffalo). Outro homem que fica perdidamente apaixonado por ela (lembrem-se que, ao que parece, o tempo não passou muito, então ela ainda, vá lá, deve ter uns 5 anos mentais).

E Bella descobre o prazer sexual (de novo, de uma forma como uma criança descobre). Com isso, o filme tem dezenas de cenas de sexo e, com isso, vem o amadurecimento da jovem (que, volto a lembrar, deve ter aí, uns 13 anos mentais) ao conhecer o mundo.

Tecnicamente e visualmente, o filme é um esplendor. Algumas cenas são preto-e-branco e filmadas com lente olho de peixe, que deixa o entorno da imagem com deformações, mostrando desde o início o desconforto e a claustrofobia de viver dentro de uma casa.

Além de vermos pela casa do cientista galos latindo, cachorro com cabeça de ganso, pato com cabeça de porco e outras divertidas aberrações, temos também ambientações steampunk (subgênero da ficção científica que mostra produtos modernos em ambientes do século passado) de Lisboa e Paris também são uns colírios para os olhos e a indicação ao Oscar de Direção de Arte é mais do que justa, e merece o prêmio.

Mark Ruffalo como o apaixonado e trambiqueiro advogado é um dos destaques do filme. Acostumados a vê-lo sempre sendo o cara gente boa, é muito interessante – e divertido – vendo-o como uma espécie de vilão. E William Dafoe também é um gênio como o cientista maluco.

Claro que todas as atenções ficam com Emma Stone, a protagonista, que se favorece da loucura da personagem para interpretar uma Bella que vai de bebê até uma adolescente.

“Pobres Criaturas” será o tipo de filme que muitos vão amar ou odiar, não terá meio termo.

Leia mais

Música

Turnê celebra os 50 anos de carreira do artista

Música

No dia 1º de fevereiro, às 15h, Saulo Fernandes comanda mais uma edição do projeto Saulo Som Sol, que vai acontecer pela primeira vez...

Música

Será a primeira vez da banda na Bahia

Viagem

A LATAM Airlines Brasil está no centro de uma nova controvérsia após implementar uma política que restringe o acesso ao banheiro frontal de suas...

Música

A Concha Acústica viveu uma noite inesquecível neste domingo (23). Com ingressos esgotados, Os Paralamas do Sucesso levaram à capital baiana o espetáculo “Paralamas...

Música

O cantor e compositor Alexandre Peixe promete deixar os festejos de Natal ainda mais especiais em Salvador. O artista vai comandar, um ano, a...

Gastronomia

O Santo Antônio Além do Carmo recebe, na sexta-feira, 28 de novembro, das 17h às 23h, a 3ª edição do D.A.Y. Sessions, projeto que une Decanter, Allê...

Gastronomia

Moët & Chandon Impérial Brut EOY 2025 e Moët & Chandon Rosé Impérial EOY 2025 ganham novas roupagens