Menopausa significa mudanças hormonais no corpo que podem refletir na pele e no cabelo. O hub de conteúdo da Unilever, Tudo pra Cabelo, juntamente com a empresa Opinion Box, acaba de lançar uma pesquisa revelando que 7 em cada 10 mulheres, 70%, já perceberam mudanças no cabelo atribuídas à menopausa. Se analisarmos somente o grupo entre 50 e 60 anos, esse número sobe para 8 em 10, 80%.
Entre as alterações hormonais, a queda de estrogênio e progesterona são algumas das mais verificadas, as quais, conjuntamente com o aumento da testosterona, está relacionada com os efeitos no cabelo. O estudo revela que 66% das respondentes dizem que já perceberam queda dos fios. Mudanças na textura, foram observadas por 48% das mulheres e fios ressecados por 47%. Cabelos mais ralos foi dito por 41% das respondentes.
Para minimizar os efeitos das alterações hormonais no cabelo, há diversas formas de cuidar das madeixas. Como nesse período da vida, os fios podem ficar mais secos, a pesquisa indica que 6, em cada 10 mulheres, 61%, investem mais em hidratação e 5 em 10, 51%, resolveram trocar o shampoo e condicionador. Em números bem menores, 26% disseram que pararam de pintar ou alisar para não danificar mais os fios.
Combatendo os efeitos da queda hormonal, a tricologista Patrícia Vas Tostes afirma que é importante criar uma rotina de cuidados. “A primeira dica é proteção solar e hidratação tanto da pele como dos fios. Máscaras de hidratação e óleos capilares são excelentes opções. Outra dica é evitar químicas, ferramentas que aquecem o cabelo (secadores ou chapinhas) e tinturas. Quando usar, vale aplicar protetor térmico para evitar danos aos fios e se não for possível evitar a tintura, prefira totalizantes do que produtos com amônia”, indica.
A pesquisa também abordou o lado psicológico que vem com a menopausa e a sua relação com a beleza. 32% das mulheres disseram que tiveram dificuldade em lidar com as mudanças provocadas no cabelo e pele, mas aprenderam a aceitá-las. 17% das participantes do estudo manifestaram dificuldade em aceitar. Por outro lado, 43% afirmaram que a relação continua a mesma.