A Orquestra Sinfônica da Bahia inicia o mês de outubro com o concerto de comemoração dos 41 anos da Orquestra, que será realizado neste domingo (dia 1º de outubro), às 17h, no Quadrilátero da Biblioteca Central do Estado da Bahia. A apresentação conta com a regência do maestro Carlos Prazeres e solo do pianista paulista Cristian Budu.
A entrada será feita por meio da doação de 1kg de alimento não perecível, que será destinado ao programa Bahia Sem Fome, programa de Combate à Fome do Governo da Bahia e que tem como meta promover a segurança alimentar e nutricional no Estado. A apresentação conta com o apoio da Fundação Pedro Calmon, unidade da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) que administra a Biblioteca Central.
Para o programa deste concerto foram escolhidas obras do período romântico: o prelúdio da ópera “Lo Schiavo”, do compositor paulista Carlos Gomes (1836-1896); além de duas músicas do norueguês Edvard Grieg (1843-1907): o “Concerto para Piano em Lá Menor, Op. 16” (com solo de Cristian Budu) e a Suíte “Peer Gynt Nº 1, Op. 46”.
Maturidade aos 41 anos
Para o maestro Carlos Prazeres, a chegada da OSBA na maturidade, que completa seu 41º ano de existência no dia 30 de setembro (data da criação da OSBA, em 1982), consolida a Orquestra como uma extensão da sociedade baiana. Pode-se notar isso também no reconhecimento vindo por meio do Prêmio Profissionais da Música como Melhor Orquestra Sinfônica do Brasil em 2023 e da ligação da OSBA com o seu fiel “público-crush”.
“Todo este sucesso se dá unicamente por uma escolha: ser uma Orquestra baiana integrada com seu entorno e fazer disso o seu diferencial para o mundo. É com muita alegria também que vejo nosso público-crush cada vez mais diverso, amplo e, sobretudo, interessado no trabalho e no futuro desta Orquestra que sempre soube se reinventar”, destaca Prazeres.
Solista deste concerto, o pianista paulista Cristian Budu é reconhecido internacionalmente como uma referência na nova geração da música clássica e foi considerado pelo grande pianista brasileiro Nelson Freire (1944-2021) como seu sucessor.
Budu, que já tocou em outras oportunidades com a OSBA, diz estar animado para se apresentar nesta data festiva com a Orquestra. Segundo o pianista, tocar com a OSBA é sempre muito inspirador, além de ser um local que ele diz se sentir em casa.
“O trabalho que é feito pelo grupo da Orquestra e pelo maestro Carlos Prazeres reverbera muito com o que eu acredito que a música clássica pode fazer para ser significativa no lugar em que ela é promovida. Uma orquestra que mostra tanto essa produção tão frutífera na música de concerto, assim como tem uma posição emblemática de pertencimento à sociedade e à comunidade em que a OSBA está inserida”, afirma Budu.
