Dungeons & Dragons é um famoso jogo de RPG (Role-Playing Game). Você não tem noção do que seja isso? Sem problemas, cada personagem do jogo era um arquétipo: ladrão, mago, herói etc… e, a partir de jogos de dados, a história avançava. Talvez você se lembra desse nome porque o título original do amado “Caverna do Dragão” era esse, já que também era baseado no RPG.
Como nunca fui muito fã desse tipo de jogo, por isso, não esperava muito desse “Dungeons & Dragons: Honra entre Rebeldes”, que chega aos cinemas nesta quinta-feira.
Na trama, o harpista (e ladrão) Edgin (Chris Pine) e a ladra (e guerreira) Holga (Michelle Rodriguez) devem recuperar uma relíquia. Para isso, ele precisa deixar a filha nas mãos do amigo Forge (Hugh Grant). Mas, ao lado de um bando de aventureiros, as coisas saem do controle e Edgin precisa resgatar a jovem Kira (Chloe Coleman).
Com direção da dupla John Francis Daley e Jonathan Goldstein, “Dungeons & Dragons: Honra entre Rebeldes” é uma aventura deliciosa. O roteiro, escrito pelos diretores e Michael Gilio, é bem direto ao ponto, sem surpresas, mas com uma jornada que diverte e nos faz torcer pelos mocinhos.
Aliás, o elenco não poderia ser mais bem escolhido. Chris Pine e Michelle Rodriguez formam uma ótima dupla, ainda mais com a adição de Justice Smith, como o mago com baixa autoestima Simon, e Sophia Lillis (Doric). Todos têm sua chance de brilhar, além da experiência e da presença de Hugh Grant, ótimo fazendo um personagem diferente de tudo que já fez.
Então, mesmo que você nem saiba que diabos é RPG, mas gosta de uma aventura divertida, com personagens cativantes, “Dungeons & Dragons: Honra entre Rebeldes” é uma excelente pedida! É o filme que resgata aquele cinema de ação fantasioso, mas bem arquitetado, sem ser algo bobo. Ah, ainda há uma aparição especial dos personagens do “Caverna do Dragão”, em uma cena bem agitada.