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Carnaval sem lesões: fisioterapeuta explica como evitar dores e machucados na folia

Saúde

Carnaval sem lesões: fisioterapeuta explica como evitar dores e machucados na folia

Não importa onde você vá pular o Carnaval. Seja na avenida, no camarote, ou algum evento, o ritmo da festa exige muito do corpo, principalmente dos pés. Para aguentar a folia e evitar dores e lesões, é preciso usar calçados adequados, fazer alongamentos e descansar o corpo para recuperar para os outros dias, como explica a professora de Fisioterapia da Unijorge, Milena Medrado.

“Durante esse período, as pessoas andam quilômetros, dançam mais do que estão acostumadas, e os locais muitas vezes tem irregularidades e obstáculos que podem causar tropeções. Até mesmo o aglomerado nos locais pode gerar situações como esbarrões e quedas, causando lesões”, diz.

O cuidado do folião começa nos pés, com a escolha de calçados como o tênis com solados apropriados e amortecedores, como os utilizados em atividades físicas, pois conseguem suportar melhor o impacto e não machucam. O material dos tênis e até das meias deve ser observado também para facilitar a circulação do ar. “Uma meia apertada, mal colocada e de tecido que não seja arejado pode “assar” os pés e causar um grande desconforto”, destaca a especialista.

Para quem não desce do salto, um alerta. Mesmo se não for andar muito, esse tipo de sapato pode causar dores nos pés, na coluna e ainda provocar entorse de tornozelo e joelho e luxação. As rasteirinhas e chinelos também não devem ser considerados, pois deixam os pés expostos e não oferecem o amortecimento necessário para essas ocasiões.

E depois da folia, Milena dá algumas dicas para relaxar e recuperar o corpo. “Ao chegar em casa, pode fazer o famoso “escalda pés” que a vovó fazia e colocá-los na água quente. Depois, é bom elevar as pernas, por uns 20 minutos, para o favorecimento do fluxo sanguíneo e alívio da sensação de cansaço. Para quem tiver alguma lesão, com inchaço, local roxo, pode fazer compressa de gelo por 30 minutos, a cada duas horas. Se sentir que a situação é mais grave, não hesite em procurar ajuda médica”. 

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