Assisti ao filme “Babilônia” um dia depois de “Os Fabelmans”. O que foi bem curioso. Enquanto o segundo longa, dirigido por Steven Spielberg, mostrava como o cinema era importante para as vidas da plateia, e tudo era mágico. O primeiro, escrito e dirigido por Damien Chazelle (“La La Land” e “Whiplash – Em busca da Perfeição”) escancara como Hollywood é um lugar tóxico, ainda mais nas décadas de 20 a 50, que é quando se passa a trama.
Na trama, vemos a ascensão e queda do ator Jack Conrad (Brad Pitt), da estrela novata Nellie LaRoy (Margot Robbie) e do faz tudo Manny Torres (Diego Calva) em 3 horas de filme, que passam rápido, acreditem, graças à direção sensacional de Damien Chazelle.
Aliás, importante ressaltar que Babilônia é um filme maduro. Para uma plateia mais adulta. Brad Pitt, que interpreta um canastrão, está bem à vontade no papel. Já Margot Robbie entrega tudo como a atriz em busca de trabalho, claramente se dedicando ao papel de olho em premiações – e ela merece ao menos uma indicação. Já Diego Calva, se destaca como a pessoa que se envolve em enrascadas para ajudar os outros.
No final, vemos um personagem chorando assistindo à um filme, a medida que a plateia sorri, mostrando até onde aqueles profissionais do cinema vão para alegrar os espectadores, que estão alheios a tudo e só querem passar o tempo vendo um bom filme, comendo pipoca. E estou doido para ver o próximo filme de Damien!
Confira o trailer:
