Objetos decorativos e utilitários, moda e acessórios, criados com diversas técnicas artesanais, com a mão e com o tempo. Assim, cheia de sugestões para presentear nas festas de fim de ano e no clima alegre de confraternização e celebração do sucesso do evento itinerante, a Feira Artesanato da Bahia se despede de 2022, neste sábado (17/12) e domingo (18/12), das 15 às 20 horas, na Praça das Artes, no Pelourinho.
No sábado, o evento será aberto com apresentação do Cortejo Afro, dentro da programação musical que inclui a percussão das mulheres do grupo Yayá Muxima (sábado). Os grupos Samba Fogueirão e da Roda de Samba Mulheres de Itapuã se apresentam no domingo.
A última edição da Feira este ano, vai reunir produtos criados por artesãos e artesãs de diversas cidades do Estado, entre elas, Salvador, Porto Seguro, Aratuípe, Mata de São João, e São Francisco do Conde. O Centro Público de Economia Solidária (CESOL) também estará presente nos dois dias de eventos, com estande que comercializam produtos de economia solidária.
No sábado, a feira receberá a cerimônia de lançamento da Plataforma Virtual do Artesanato da Bahia, que consiste em uma robusta plataforma on line com informações gerais sobre o artesanato baiano, com o objetivo principal de visibilizar a produção artesanal do Estado.
A plataforma é um espaço de referência em termos de conteúdos e informação sobre o artesanato baiano, sendo também um importante canal de qualificação e atendimento às artesãs e artesãos da Bahia.
“A Feira em Salvador encerra um itinerário exitoso de Feiras realizadas nos vários territórios de identidade do estado que foram grandes arenas de divulgação e comercialização do artesanato baiano. Além desta importante estratégia de inclusão econômica, as Feiras são elementos de celebração da riquíssima cultura popular baiana. Em 2023 faremos ainda mais!”, afirma Ângela Guimarães, coordenadora de fomento ao Artesanato de Bahia.
A última edição acontecerá no clima de celebração do sucesso das ações do artesanato ao longo do ano. Além de Salvador, a feira percorreu as cidades de Maragogipinho (Aratuipe), Porto Seguro, Lençóis, Prado, Jaguarari, Lauro de Freiras, Cachoeira, Ilhéus, Jacobina e Vitória da Conquista. A realização da Feira Artesanato da Bahia é uma iniciativa do Governo do Estado, através da Coordenação de Fomento ao Artesanato da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), em parceria com a Associação Fábrica Cultural.
MÚSICA
Assim como o artesanato, a música da Bahia, grande expressão da diversidade cultural de seu povo, vai promover a maior descontração na feira. No sábado, o Cortejo Afro abre o evento com sua batida percussiva com que mistura ritmos africanos mesclados às batidas eletrônicas e ao pop, intitulada de “revolução musical afro-baiana”.
o grupo musical baiano Yayá Muxima composto exclusivamente por mulheres percussionistas, apresenta sua mistura de ritmos com samba-reggae e eletrônico. Com a participação de Viviam Caroline, a banda tem como objetivo fortalecer a presença de mulheres na percussão, promover a diversidade musical e combater a violência cultural contra mulheres.
O samba vai dar o tom ao evento no domingo. O Samba Fogueirão, sob o comando de Jorge Fogueirão, vai animar o público com o ritmo do Samba Duro da Bahia. O grupo tem como missão preservar o Samba Junino, que é reconhecido como patrimônio imaterial da Cidade de Salvador desde o ano de 2018. A feira será encerrada com a Roda de Samba Mulheres de Itapuã que traz um repertório recheado de clássicos do gênero.
O grupo surgiu em 2018 como movimento de resistência, libertação, acolhimento e encantamento dentro do Samba na Bahia, após diversos episódios de machismo vivenciados por suas integrantes. Em cada roda formada, o grupo homenageia, uma Mestra do Samba.