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Rio Vermelho e Comércio receberão ações do Programa de Curadoria do Goethe-Institut

Cultura

Rio Vermelho e Comércio receberão ações do Programa de Curadoria do Goethe-Institut

Dois bairros que são marcos da experiência de vida, histórica e contemporânea, em Salvador foram os escolhidos para receberem as ações de encerramento do Programa de Curadoria para Arte no Espaço Público do Goethe-Institut Salvador-Bahia. Nos dias 10 e 11 de agosto, quarta e quinta-feira, a partir das 20h30, a fachada principal da Igreja da Senhora de Sant’Ana, no coração do Rio Vermelho, receberá projeções de videomapping criadas em parceria com o VJ Gabiru.

 Já no bairro do Comércio, a ação se concentrará no dia 10 de agosto, numa programação que se estenderá das 13h às 17h, com a participação de diversos artistas e coletivos. As atividades do dia vão se concentrar na Praça Marechal Deodoro, onde fica o Monumento das Nações: 1) intervenção sonora, com auxílio da comunicação popular de carrinhos de café, bicicleta e moto de som; 2) uma instalação temporária, em formato de tenda, com oficina de lambe-lambe e rodas de conversas; 3) exposição de fotografias em lambe-lambe; 4) além de instalação de esculturas na praça.

Friederike Möschel, diretora do Goethe-Institut Salvador-Bahia, reforça a importância de os grupos refletirem sobre pontos que pairam no imaginário popular como expressões da Bahia. “É uma maneira de dialogar com o espaço físico de Salvador, em toda sua vivacidade e movimento, pensando nas questões que atingem a cidade no momento presente, traçando outras ideias para possíveis futuros”, completa.

Manifesto Vagalume

Marcar a importância de pessoas que, sempre, passam longe dos olhos que circulam por um dos bairros mais famosos da capital baiana: o Rio Vermelho. Essa é a proposta do “Manifesto Vagalume”, iniciativa de um dos grupos, conduzidos pela curadora Rose Lima, o grupo propõe um videomapping, criado numa parceria com o VJ Gabiru. As exibições acontecerão de 20 em 20 minutos, e a participação do público é gratuita.

O grupo que move o contexto criativo do “Manifesto Vaga-lume” é formado por Benedito Cirilo, Jamila Reis, Ludmila Britto, Lucas Lopes, Paula Milena Lima e Roca Alencar. Todos moram próximos ao Rio Vermelho, ou circulam pela região. A partir de alinhamentos, questões em comum tomaram forma: transformações urbanas, cartografias afetivas e artísticas do bairro, meio ambiente e sua degradação, além da comunidade do Rio Vermelho, formada por um complexo e diverso núcleo de moradores, turistas, profissionais de comércios e serviços, ambulantes, pessoas em situação de rua ou frequentadores eventuais. 

Rose Lima, responsável pela orientação do coletivo, conta que a decisão para pensar os corpos-vagalumes que estão invisíveis, mas que dão luz a toda energia que vibra no Rio Vermelho, foi unânime. “Assim, surgiu o desejo de criar uma intervenção artística que busca impactar o público, fazê-lo refletir sobre temas tão urgentes, a partir de uma narrativa sobre o bairro, sobre os corpos opacos, presenças invisibilizadas, e não a partir de uma visão espetacularizada do bairro e suas tradições populares como alegoria”, detalha este coletivo.

A obra de vídeo mapping foi intitulada, por VJ Gabiru, como “A Cidade Invisível ou o invisível da cidade. Um Rio Vermelho e muitos itinerários…”. O artista e videomaker baiano também nutre um vínculo afetivo com o Rio Vermelho, como frequentador desde jovem, para momentos de lazer, ou como morador por mais de uma década, em vários endereços do bairro.

Influxo

O projeto, que desdobrará no dia 10 de agosto, das 11h às 17h, no Comércio, foi conduzido pelo curador e artista baiano Tiago Sant’ana, propondo uma reflexão sobre os fluxos de invasão, ocupação e desocupação que constroem as paisagens deste bairro. Os integrantes deste grupo são Augusto Gabriel, Karen Cristina, Laura Benevides, Tom Correia, Marise Urbano, Anna Luisa Oliveira e João Philipe.  

Zona histórica e portuária da cidade, o Comércio passou por várias transformações ao longo dos séculos, como a instalação de aterros, e, mais recentemente, tem tido um crescente interesse imobiliário por uma tentativa de revitalização da região.

A programação da tarde inclui uma tenda, com “Oficina de lambe-lambe”, conduzida por Margem, e uma roda de conversa sobre acervo com Zumvi Acervo afrofotográfico. Ao redor da tenda, Alex Oliveira fará a “Fotoperformance Popular”, convidando passantes para realizar performances para sua câmera, com o fundo construído pelo artista; Já Augusto Leal traz a sua “Gangorra”.

A exposição de fotografias em lambe-lambe receberá os trabalhos de @colagempreta, Jamex, Laryssa Machada e Junior Pakapym. Nas caixas dos carros de café, bicicletas ou carro de som, o trabalho do Coletivo negro sonoro.

Formar

O Programa de Curadoria para Arte no Espaço Público teve início em 2021, e se desenrolou em dois momentos. A primeira fase trouxe workshops virtuais sobre conceitos de curadoria, tensões sobre espaço interno e externo, exemplos de melhores práticas nacionais e internacionais, além de aspectos legais e jurídicos. Diversos curadores e especialistas conduziram encontros, como: Max Hinderer (Bolívia/Alemanha); Folakunle Oshun (Nigéria); Christoph Stark | KITEV (Alemanha); Marina Fokidis (Grécia), Priscilla Amoni (MG), Daniel Rangel (BA); Fernanda Felix (BA); Tiago Bastos (BA); Ellen Melo (BA), Alejandra Muñoz (Uruguai – BA).

Na segunda etapa dessa formação, a turma foi dividida em dois grupos para materializarem os conhecimentos da primeira fase do projeto, com a proposta de realização de duas intervenções urbanas em Salvador: nos bairros do Comércio e Rio Vermelho. Os estudantes-curadores foram divididos a partir dos locais de moradia e circulação pela cidade. No Comércio, o mediador convidado foi o curador e artista Tiago Sant’ana; no Rio Vermelho, a mediação é da curadora e arquiteta Rose Lima. A Casa Rosa, espaço cultural no Rio Vermelho, participa como parceira, servindo de base para as reuniões deste grupo.

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